Neste artigo, pretende-se refletir sobre o ensino de antropologia para não antropólogos. Essa reflexão éfeita a partir da nossa experiência de docência em cursos de enfermagem, apresentando algumas respostas possíveis para os dilemas surgidos nesse percurso. A narrativa é feita em dois eixos, a experiência e as fronteiras. O primeiro, centrado nas opções tomadas relativasaos conteúdos programáticos, à metodologia e às estratégias de ensino-aprendizagem utilizadas nalinha antropológica da orientação do “olhar” para a presença da diferença e da diversidade; o segundo, sobre os dilemas surgidos em sala de aula no contato com os estudantes, em que se jogam interfaces de saberes e se questionam as fronteiras disciplinares.