Cultura material: Objetificação e subjetificação Kyiktêjê

Abstract

Este artigo trata da cultura material Kyikatêjê, a partir dos aportes teórico-metodológicos da Arqueologia Pública, da Antropologia Interpretativa e da Antropologia Perspectivista, considerando os processos de objetificação e subjetificação que marcam as autopercepções e autorrepresentações históricas do “povo-líder-dono-da-cabeceira-do-rio-Tocantins” enquanto um coletivo humano ameríndio, habitante da Reserva Indígena Mãe Maria (RIMM), localizada no KM 25 da BR-222, no município de Bom Jesus do Tocantins, no sudeste do estado do Pará, na Amazônia brasileira. Os processos de objetificação e subjetificação implicados na cultura material Kyikatêjê encontram-se traduzidos em práticas, valores, saberes, mitos, ritos e fazeres que se traduzem numa corporeidade que se revela em uma territorialidade social perceptível no ser/estar Kyikatêjê. Cultura material; Objetificação/subjetificação; Kyijatêjê.

Gambiarra: panorama conceitual e breve articulação com o campo projetual

“…Devido a transição das pequenas oficinas artesanais para as grandes fábricas e a nova era industrial mecanizada, os artesões se inserem nas indústrias, crescendo a divisão de tarefas na qual intitulava-os como designers. A origem histórica do design inicia com o registro do exercício profissional na indústria, tratando-se do marco entre o designer como atividade autônoma e a aparição do designer como profissional, se encaixando no projetar e fabricar objetos (CARDOSO, 1998).…”

Cultura como trabalho: reflexões sobre trabalho e vida de artistas ao longo da pandemia de Covid-19 em São Luís

“…Temos tudo e falta um monte de coisa, os elementos para vivermos bem. [...] (Cazumbá).Analisando as entrevistas, percebemos que em São Luís, existe o arcabouço básico da política culturalplano, conselho e fundo de cultura, contudo não existe uma dinâmica institucional, fato já examinado porCardoso (2005Cardoso ( , 2008. Dezesseis anos depois, seu estudo ainda é atual e lente importante para entender a política cultural na cidade.O cenário cultural de São Luís evoca reflexões da filósofa MarilenaChauí (1995) sobre a democratização cultural, similar às vividas na cidade.…”