Current Understanding of Aortic Dissection

Abstract

The aorta is the largest artery in the body, delivering oxygenated blood from the left ventricle to all organs. Dissection of the aorta is a lethal condition caused by a tear in the intimal layer of the aorta, followed by blood loss within the aortic wall and separation of the layers to full dissection. The aorta can be affected by a wide range of causes including acute conditions such as trauma and mechanical damage; and genetic conditions such as arterial hypertension, dyslipidaemia, and connective tissue disorders; all increasing the risk of dissection. Both rapid diagnostic recognition and advanced multidisciplinary treatment are critical in managing aortic dissection patients. The treatment depends on the severity and location of the dissection. Open surgical repair is the gold standard of treatment for dissections located to the proximal part of the aorta and the arch, while endovascular interventions are recommended for most distal or type B aortic dissections. In this review article, we examine the epidemiology, pathophysiology, contemporary diagnoses, and management of aortic dissection.

Dissecção aguda de aorta - aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico

“…Além disso, a incidência dessa patologia é difícil de ser definida, devido à mortalidade pré-hospitalar e falta de diagnóstico Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.9, n.3, p. 12379-12391, mar., 2023 adequado, o que associa-se a sinais e sintomas pouco específicos. No entanto, estima-se cerca de 2,6 a 3,5 casos por 100.000 pessoas ao ano, sendo que 67% dos casos são dissecções do tipo A -Classificação de Stanford -e 33%, do tipo B. Outrossim, a DAA acomete, principalmente, pessoas idosas acima de 75 anos de idade e estima-se que seja a causa de cerca de 7% das mortes súbitas extra-hospitalares (SAYED; MUNIR; BAHBAH, 2020;BOSSONE;CARBONE;EAGLE, 2022;YUAN;MITSIS;NIENABER, 2022;ZHOU et al, 2022).…”

“…Por sua vez, os D-dímeros, que são amplamente utilizados como marcadores de trombose, têm um potencial para refletir estados de coagulopatias dinâmicos induzidos por lesão da parede aórtica (OHLE et al, 2018;SAYED;MUNIR;BAHBAH, 2020;YUAN;MITSIS;NIENABER, 2022).…”

“…Além disso, o recém-descoberto biomarcador ST2 (supressor de tumorigenicidade 2) também mostrou seu potencial no diagnóstico de dissecção aórtica, mas novos estudos devem ser realizados para a sua adequada implementação (OHLE et al, 2018;SAYED;MUNIR;BAHBAH, 2020;YUAN;MITSIS;NIENABER, 2022).…”

“…Em casos de distúrbios concomitantes do tecido conjuntivo, recomenda-se a substituição da raiz aórtica por um enxerto de válvula biológica ou mecânica. Em pacientes selecionados com boa anatomia valvar, as operações de raiz aórtica que poupam intervenções nas valvas cardíacas podem ser uma alternativa viável (KHAYAT et al, 2018;MILEWICZ;RAMIREZ, 2019;AHMED et al, 2021;WEI et al, 2022;YUAN;MITSIS;NIENABER, 2022).…”

“…Todavia, as diretrizes europeias recomendam que, para dissecção aórtica tipo B complicada, o tratamento recomendado é a reparação endovascular da aorta torácica. Vale a pena mencionar que os casos de dissecção aórtica tipo B não complicada também podem se beneficiar do tratamento cirúrgico, pois supostamente poderiam prevenir complicações tardias da aorta; contudo, estes benefícios não foram comprovados na literatura ainda (KHAYAT et al, 2018;AHMED et al, 2021;WEI et al, 2022;YUAN;MITSIS;NIENABER, 2022).…”