Nos últimos anos a cultura do feijoeiro vem aumentando significativamente seu custo de produção, principalmente os custos com fertilizantes químicos. Visando utilizar fontes alternativas de adubação, surge a necessidade de realizar estudos com fontes alternativas de nutrientes para a cultura. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de pó de rocha basáltica associado a diferentes plantas de cobertura, sobre os atributos químicos do solo. O experimento foi realizado no ano agrícola de 2022 em cultivo protegido, localizado em Marechal Candido Rondon-PR. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso em esquema fatorial (3x2) + 2 tratamentos adicionais, com quatro repetições. O primeiro fator consistiu em três plantas de cobertura: braquiária, crotalária e nabo-forrageiro; o segundo fator consistiu na ausência ou presença de pó de rocha na dose de 8.000 kg ha-1; os tratamentos adicionais foram: adubação de formulado (NPK) na dose de 300 kg ha-1 e ausência de adubação (testemunha absoluta). Foi avaliado os principais atributos químicos do solo, antes e depois da implantação do experimento, sendo o Ca, Mg, P, K, Al, pH (água), pH (H+Al), Matéria Orgânica, Fe, Mn, Cu, Zn. As plantas de cobertura: braquiária, crotalária e nabo forrageiro alteraram as propriedades químicas do solo. Sendo que a braquiária e o nabo elevaram o teor de K e o pH(H+Al) e consequentemente, reduziu o Al+3. As propriedades químicas do solo, com exceção o Zn, não tiveram efeito do uso do pó de rocha de basalto após 82 dias de sua aplicação, demonstrando que há necessidade de maior tempo para a intemperização dos minerais. A aplicação do pó de rocha basáltica promoveu incremento de 36 % nos teores de zinco.