“Da Cultura do Corpo”: 30 anos depois

Abstract

“Da Cultura do Corpo”: 30 anos depois ResumoEste ensaio propõe-se a um comentário do próprio autor a respeito da repercussão do livro Da Cultura do Corpo, editado em 1995 e que teve grande circulação na área de Educação Física, estimulando vários estudos e pesquisas com referencial da Antropologia Social. Faz um histórico da produção do mesmo e discute suas principais contribuições teóricas. Dentre essas destaca-se a apresentação para a área de Educação Física de autores da Antropologia, como Marcel Mauss e Clifford Geertz; a centralidade do conceito de cultura; a consideração da atuação do professor de Educação Física como prática cultural; a construção cultural do corpo; e a apresentação da etnografia como método de pesquisa importante para a área escolar.Palavras-chave: Cultura. Corpo. Educação Física. “Da Cultura do Corpo”: 30 years later AbstractThis essay proposes a comment by the author himself regarding the repercussion of the book Da Cultura do Corpo, edited in 1995 and which had a wide circulation in the field of Physical Education, stimulating several studies and researches with reference to Social Anthropology. It makes a history of its production and discusses its main theoretical contributions. Among these, the presentation for the field of Physical Education by Anthropology authors, such as Marcel Mauss and Clifford Geertz; the centrality of the concept of culture; the consideration of the role of the Physical Education teacher as a cultural practice; the cultural construction of the body; and the presentation of ethnography as an important research method for the school area.Keywords: Culture. Body. Physical Education. “Da Cultura do Corpo”: 30 años después ResumenEste ensayo propone un comentario del propio autor sobre la repercusión del libro Da Cultura do Corpo, publicado en 1995 y que tuvo una amplia circulación en el campo de la Educación Física, estimulando varios estudios e investigaciones con referencia a la Antropología Social. Hace una historia de su producción y discute sus principales aportes teóricos. Entre estos, la presentación para el campo de la Educación Física de autores de Antropología, como Marcel Mauss y Clifford Geertz; la centralidad del concepto de cultura; la consideración del papel del profesor de Educación Física como práctica cultural; la construcción cultural del cuerpo; y la presentación de la etnografía como método de investigación importante para el ámbito escolar.Palabras clave: Cultura. Cuerpo. Educación Física.

Qual a Influência Que as Fibras De Aço E Polipropileno E Suas Hibridizações Podem Causar Em Concretos Autoadensáveis No Estado Fresco?

“…Essa cena pode ser direcionada na sala de aula para ser explorada pelos/as espectadores/as sobre a transição da identidade de gênero e a correspondência entre a aparência, os comportamentos e a fachada que se manifestam por meio do corpo, que segundo Daolio (2009), é o local em que são inscritas todas as regras, todas as normas e todos os valores de uma determinada sociedade, por ele ser o meio de contato primário do ser humano com o ambiente ao seu redor.…”

Cultura corporal como acontecimento discursivo no campo da Educação Física

“…Além da perspectiva curricular crítico-superadora, que aborda a cultura corporal sob o viés do materialismo histórico-dialético, o que equivale a considerar que "os temas da cultura corporal, tratados na escola, expressam um sentido/significado onde se interpenetram, dialeticamente, a intencionalidade/objetivos do homem e as intenções/objetivos da sociedade" (SOARES et al, 1992, p. 62), Gramorelli e Neira (2016, p. 92) advertem para as contribuições concernentes à cultural corporal advindas dos estudos de Daolio (1995), que se fundamenta na antropologia de Clifford Geertz. Na acepção dos autores, "o olhar antropológico foi decisivo para que as práticas corporais fossem compreendidas como textos produzidos pela linguagem corporal [...]".…”

Avaliação de sintomas de transtornos alimentares em universitários de Belo Horizonte

“…Ao longo do século, os paradigmas da atividade física, até então propostos, são questionados e redimensionados. A atividade física passa a ser vista como "uma das condições básicas para a qualidade de vida dos indivíduos" (SABA, 2002;MANOEL, 1999;DAOLIO, 1997;DAOLIO, 1995).…”