Barroca, cuja iniciativa se enaltece, e permitiu trazer a Portugal os maiores especialistas internacionais nos estudos sobre vikings (ou normandos), com os quais ombrearam especialistas nacionais de renome, que se debruçaram sobre uma matéria que tende a ser negligenciada pela historiogra a portuguesa. Um sincero agradecimento é, pois, devido aos organizadores, conferencistas, membros do Secretariado e Bolseiros do CITCEM envolvidos na organização do evento. O CITCEM apoia, agora, conforme acordado pela minha predecessora, Maria Cristina Cunha, a publicação desta obra, com a convicção do seu tríplice valor: cientí co, enquanto instrumento de disseminação de conhecimento de ponta; académico, pois esperamos que venha a funcionar como alavanca para posteriores trabalhos de investigação sobre a matéria; e social, enquanto registo de uma memória que pertence a um território, a uma comunidade, e a uma região: a do Vale do Ave. Esta última função é, sem dúvida, partilhada com o copatrocinador desta edição, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, a quem agradeço o apoio concedido à iniciativa, e agora a esta publicação, e a quem desa o, na pessoa do seu Presidente, Vereadores e Técnicos dos Serviços Culturais, para outras iniciativas conjuntas, capazes de potenciar missões partilhadas por ambas as instituições. Porto, 17 setembro de 2018 17 VIKING SCANDINAVIANS BACK HOME AND ABROAD IN EUROPE: AND THE SPECIAL CASE OF BJÖRN AND HÁSTEINN Þórr, the god of thunder and lightning, and of war; Óðinn, the mighty one, god of kings and chie ains, the wise one who also gave to people the runes, and to his hall, Valhöll, you went to as a fallen warrior; Freyr, the god of fertility and prosperity, and the goddess Freyja, with the same functions and so on 13. Around these gods and goddesses there were many myths which create the Old Norse mythology 14 , which we can read about in a unique collection of mythological and heroic poems, the so called Poetic Edda. In the most famous one, Völuspá (the seeress' prophecy), we get an insight into the cosmogony, cosmology and eschatology of this mythology 15. is 'religion' was thus not an intellectual one, but instead a siðr, a custom. e two fundamental ways you conducted and took part in this custom were with rituals and cult 16. We learn about sacri cial meals (blót), of worshipping ancestors, of o erings of animals (and perhaps also humans) to gods at special cult sites, and so on. Still today we have place names in the Scandinavian landscape reminding of these pagan cult sites, with names including the words vi, vae, vé, hof, hörg, harg, lund, etc., which all can be shown having a meaning of 'pagan cult site' 17. As was intimated above, I would like to, regarding Scandinavia, divide the second half of the rst millennium into three phases or periods (with 'blurred' ambits): e rst one (c. 550-700) takes place in proper Scandinavia, with the emergence of the new kind of 'aristocracy' and leadership and the changes in the societal structure. We can see this new society in the form of emerg...