Objetivo: Descrever a relação entre as características maternas e obstétricas com as condições de nascimento dos recém-nascidos. Métodos: Estudo transversal, com abordagem quantitativa que utilizou técnica documental retrospectiva. Os dados são relativos aos partos ocorridos em uma instituição pública do estado do Rio de Janeiro (RJ), entre janeiro e junho de 2015. Resultados: Foram analisados 723 partos sendo 70,1% destes considerados a termo, a via de parto abdominal ocorreu em 48.7%de todos os nascimentos. Dentre as adolescentes, 20% dos partos foram considerados pré-termo. Dos recém-nascidos com APGAR de 3 a 6, 67,4% nasceram por via abdominal e os que obtiveram maior percentual de sofrimento grave foram os considerados pré-termo (40%), 5,7% dos recém-nascidos foram classificados com PIG. As Mulheres adultas jovens foram as que os recém-nascidos obtiveram melhor índice APGAR tanto no 1° quanto no 5° minuto (57,1% e 60,1%, respectivamente). Conclusões: Há influência das características maternas e obstétricas no perfil neonatal e na vitalidade do recém-nascido logo após o parto. Tal fato ratifica que as políticas públicas vigentes devem ser cumpridas a fim de qualificar a atenção ao parto e nascimento baseados na premissa de que parir e nascer são eventos fisiológicos e merecem atenção e qualificação profissional.Descritores: Perfil de Saúde; Recém-Nascidos; Parto, Saúde da Criança.