Ao iniciar o mestrado, não imaginei que direta ou indiretamente tantas pessoas fossem participar dessa empreitada. Assim, agradeço a todos que, ao longo desses mais de três anos, ajudaram-me de alguma maneira a chegar até aqui. Em primeiro lugar, quero agradecer à minha família, meus pais e meus irmãos, pelo suporte dado para que eu pudesse concluir essa etapa e pela confiança que em mim sempre foi depositada. À Flavia, pela paciência, incentivo e esforço incondicional para que eu tivesse as condições de concretizar esse documento. Obrigado meu amor, por toda parceria e carinho nos momentos mais difíceis! Ao Joaquim e ao Jordano, utópicos incuráveis, revisores incansáveis, críticos construtivos, amigos irmãos, com quem tive a oportunidade de compreender que o aprendizado e o conhecimento se constroem, sim, com muitas leituras e horas de estudo, mas, sobretudo, através do diálogo sincero e fraterno. Ao meu orientador, professor Antônio Carlos Diegues, agradeço pela confiança desde o telefonema da terra dos ticos, pelas conversas esclarecedoras, pelos "puxões de orelha" necessários e por todos os ensinamentos. Aos amigos do NUPAUB, Gustavo, Peter, Adrian, Marco, Bruno e Ana, pelos debates, trocas de ideias, referências, dicas, aprendizados e convivência, que compartilhamos nesse processo de pesquisa acadêmica/científica, assim como pela preocupação e interesse pelo rico universo da pesca, pescadoras e pescadores brasileiros. Ao Beto, pela ajuda na elaboração dos mapas. Ao Tito, pelo apoio em São Luís, quando da realização da pesquisa de campo. Ao José Carlos, pelas informações sobre Carutapera e a cooperativa. Ao Nei e seu Chico, pela "prosa" boa e relatos entusiasmados sobre o Mandira. Aos pescadores, pescadoras, quilombolas, caiçaras, Mandiranos, Carutaperenses e Caravelenses que convivi ao longo desses anos, por me ensinarem que fazer parte de um território e de uma cultura já nos é intrínseco, e que para desfrutar dessa condição é preciso "arregaçar as mangas" e ir à luta, sempre. Agradeço à CAPES, pela concessão da bolsa de estudos. Por último, agradeço ao Projeto Criando Terra, pela possibilidade de lidar com os "comuns" na prática e confirmar o desejo de uma universidade cada vez mais extensionista. Agradeço aos participantes das atividades, e àquele que sempre acreditou nessa ideia, Volker, pela incansável disposição em colocar a mão na terra. Aos novos amigos e amigas de São Paulo, obrigado por me mostrarem que essa cidade não está pronta, que ela é construída o tempo todo pelas atitudes e expectativas que realizamos neste lugar.