De Gana para o Brasil: o desejo de encontrar uma grama mais verde

Abstract

Neste artigo, analisaremos os reflexos do entremeio migratório materializado na fala de um dos imigrantes ganeses que mora na cidade de Tubarão – SC. O contato com o imigrante se deu a partir do Projeto de Extensão Acolhida ao Migrante, desenvolvido na Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), que tem como proposta não só oportunizar a aprendizagem da Língua Portuguesa, mas também a inserção no espaço social. Buscamos, ao trazer o tema migração, tecer uma análise discursiva a partir dos aspectos linguísticos, identitários e culturais que constituem esses sujeitos. Para tanto, teremos como base a Análise do Discurso de linha francesa, de Michel Pêcheux, trazendo também as contribuições antropológicas de Bauman, Santos etc. para nosso estudo. O percurso metodológico desta pesquisa se dá a partir de alguns questionamentos realizados a um ganês que vive no Brasil – na cidade de Tubarão – há três anos, o que nos fez desenvolver uma análise a partir do que afirma sobre economia, numa relação entre seu país de origem e destino. A partir disso, buscamos identificar o posicionamento do imigrante em relação ao tema, e aí, diante de sua fala, perceber de que modo essa cultura do outro tem ou não interferido no modo como pensa, vê o mundo, se expressa. Dado o caráter dinâmico de cada cultura é que compreendemos que o sujeito imigrante, ao se deslocar para um novo lugar, passa por um processo de transformação, de ruptura. A cultura desempenha, assim, um papel fundamental na participação do sujeito imigrante no meio social.

The role of universities in the inclusion of refugees in higher education and in society from the perspective of the SDGS

“…A second action identified by Bellandi et al (2021), Jungblut et al (2018) and Silva et al (2020b), found that partnerships between governments, universities, civil society and companies are fundamental support to refugees who, when dealing with social and legal issues, face the challenges of overcoming the local bureaucracy to obtain personal documents. Bayuo et al (2020), Bacher (2019), Anjos (2018), Chopra (2020), Silva et al (2020b) and Marcu (2018) corroborate the findings of the previous authors stating that in addition to fostering refugees with social and legal information, universities should be protagonists in basic and specialized health care, such as psychological, dental and others.…”