2015
DOI: 10.15847/obsobs912015819
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De que falamos quando falamos de infoexclusão e literacia digital? Perspetivas dos nativos digitais

Abstract: A infoexclusão e a literacia digital são temas presentes no debate científico devido ao acentuado progresso tecnológico. Neste trabalho qualitativo analisamos as perceções dos nativos digitais sobre esta problemática, nomeadamente as suas reflexões sobre a desigualdade digital entre jovens e séniores. Centro e trinta e cinco estudantes universitários responderam a várias questões abertas através de questionário. Os resultados apresentam uma visão tecnológica funcional ancorada em perceções idadistas. Apesar de… Show more

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“…Os dados também evidenciaram as desigualdades de acesso que, no Brasil, ainda não chegou a 1,7 milhão dos que têm entre 9 e 17 anos; não está no domicílio de 2,1 milhões dessa parcela da população e é menor para as classes DE e as regiões Norte e Nordeste. Apesar disso, cada vez mais pesquisadores dentro e fora do Brasil (FANTIN; GIRARDELLO, 2009;PEROVIC, 2015;ROBERTO;FIDALGO;BUCKINGHAM, 2015) defendem que a inclusão dos mais jovens não é um desafio maior do que a tarefa de equipá-los para aproveitar as oportunidades e se protegerem dos riscos a que estão expostos no ambiente on-line. A ideia de nativos digitais, já há algum tempo problematizada (FANTIN, 2016), perde força diante das dificuldades que crianças e adolescentes enfrentam para acessarem informação e produzirem formas de expressão.…”
Section: Introductionunclassified
“…Os dados também evidenciaram as desigualdades de acesso que, no Brasil, ainda não chegou a 1,7 milhão dos que têm entre 9 e 17 anos; não está no domicílio de 2,1 milhões dessa parcela da população e é menor para as classes DE e as regiões Norte e Nordeste. Apesar disso, cada vez mais pesquisadores dentro e fora do Brasil (FANTIN; GIRARDELLO, 2009;PEROVIC, 2015;ROBERTO;FIDALGO;BUCKINGHAM, 2015) defendem que a inclusão dos mais jovens não é um desafio maior do que a tarefa de equipá-los para aproveitar as oportunidades e se protegerem dos riscos a que estão expostos no ambiente on-line. A ideia de nativos digitais, já há algum tempo problematizada (FANTIN, 2016), perde força diante das dificuldades que crianças e adolescentes enfrentam para acessarem informação e produzirem formas de expressão.…”
Section: Introductionunclassified
“…Fundamentado nas considerações de achados teóricos e empíricos acerca do letramento digital e em saúde (Ala-Mutka, 2011;Roberto et al, 2015), e de suas implicações no âmbito do autocuidado, nos interessou como foco de estudo, a conduta de busca e consumo de informação digital em saúde por membros de comunidades quilombolas, mais especificamente do agrupamento constituído no Bairro Porto D'Areia, localizado na zona urbana da cidade de Estância, em Sergipe (Brasil).…”
Section: Introductionunclassified
“…Ao analisar a inclusão digital, podese levar em consideração o fenômeno oposto, a exclusão digital ou infoexclusão que para [Castells 2004], corresponde a desigualdade na internet, ou seja, uma desigualdade que se origina através da falta ou impossibilidade de acesso à informação disponível nos meios virtuais. Ademais [Roberto et al 2015] compreende que a infoexclusão está relacionada a padrões distintos de difusão da tecnologia entre uma população focando os que têm ou não acesso às TICs, mas também em que medida as pessoas têm as competências necessárias para usarem de forma eficiente.…”
Section: Introductionunclassified
“…São muitas as situações que fazem um indivíduo se encontrar infoexcluído, mas o fator socioeconomico ainda é o mais comum, já que acaba dificultando o acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Segundo [Roberto et al 2015], as pessoas de condições socioeconomica mais elevada utilizam as TICs com maior frequência, diversidade e qualidade, ou seja, as pessoas que se encontram em uma situação socioeconomica mais vulnerável tendem a ter mais difculdade de acesso às TICs.…”
Section: Introductionunclassified