Resumo O plágio é prática inaceitável na ciência, pois desrespeita a propriedade intelectual de terceiros, bem como impede a realização de um conhecimento integro e de credibilidade, em particular em casos em que se materializa em publicações científicas, tendo em vista os inúmeros prejuízos e o potencial de risco que representa para a credibilidade dos resultados divulgados. Nesse sentido, a presente pesquisa analisou as políticas editoriais no que se refere as recomendações de plágio de 14 periódicos indexados na Scientific Electronic Library Online Brasil, voltados para as áreas de Antropologia, Linguística e Arqueologia, bem como a questão do autoplágio abordado pelas revistas. A pesquisa é de caráter quali-quantitativa, e utilizou a entrevista como técnica na coleta de dados. Das 14 revistas analisadas, observou-se que 10 adotam práticas e padrões internacionais, entre elas destacamos aqui o uso do “Guia de boas práticas para o fortalecimento da ética na publicação científica” de 2018, disponibilizado no site da Scientific Electronic Library Online, e as que aderem ao Committee on Publication Ethics, assim como as que seguem as “Recommendations for the conduct, reporting, editing, and publication of scholarly work in medical journals” de 2019. Apenas quatro adotam somente a Licença de Atribuição Creative Commons. As questões de caráter ético são de fundamental importância para a humanidade, e no ambiente científico isso não pode ser diferente. Com experiências que podem, quando se orienta de forma adequada o infrator involuntário, ser de grande valia e aprendizado na formação acadêmica, os padrões e as práticas nacionais e internacionais são imprescindíveis nas condutas editoriais científicas.