“…Esse tipo de gestão, alinhada a modos de organizar indígenas, parte de compreensão onto/epistemológica alternativa às ocidentais, uma vez que esta última enxerga a natureza como algo exterior ao ser humano e como selvagem ou indomada, ou seja, não colonizada (Parsons;Fisher, 2022;Jacobs et al, 2022). Essa compreensão alternativa coloca o respeito à terra, à água, aos animas e às plantas em primeiro plano (Gordon, 2022), os entendendo, muitas vezes, como parentes (Artelle et al, 2021), cuja relação precisa ser mantida em equilíbrio a partir de práticas recíprocas de cuidado (Parsons;Fisher, 2022). A compreensão exposta acima implica o Relacionamento entre todos os seres, que junto à Responsabilidade, à Recipocidade e à Redistribuição, forma os quatro "Rs" essenciais aos processos de de(s)colonização da gestão ambiental.…”