“…Ou seja, a teorização pós-moderna que informa a virada histórica euro-britânica em EOG desafia e reproduz o binarismo Norte-Sul que inferioriza povos sem história e teoria e dinâmicas de apropriação-contenção de "histórias outras" sulistas vividas no Sul e no Norte. Ao desafiarem e reproduzirem disputas inter-imperiais por um futuro (imperial) melhor, intensificadas apela ascensão de um Sul Global com pretensões imperiais (Pradella & Marois, 2015;Santos & Meneses, 2020) que 'invade' e ameaça a vida cotidiana no Norte Global (Duffield, 2005) o mito da modernidade universalista autogerada que vem sendo desafiada pela transmodernidade decolonial, reforçando o temor da ascensão do Sul Global com pretensões imperiais no Sul e no Norte, subalternizando a praxis decolonial tolerante a ambivalências e contradições mobilizadas pela maioria vivendo "histórias outras" interconectadas, incluindo pesquisadores no Norte e no Sul que também vivem presentes coloniais/imperiais (Jammulamadaka, Faria, Jack, & Ruggunan, 2021). Por exemplo, ainda que a crítica decolonial em EOG que defende uma alternativa à história dirigida para os EOG (Ibarra-Colado, 2006) continue sendo negada pelo contestado e crescente campo de organizational history (Durepos et al, 2020), colegas do Norte têm tentado desafiar a radicalização do binarismo Norte-Sul restringidos pelo padrão de pluralidade conformista 'dentro da história' por meio da inclusão de historiografia decolonial latino-americanista (Cooke & Alcadipani, 2015;Wanderley & Barrros, 2019;Wanderley & Faria, 2012) como história pós-colonial, historiografia do Sul, história sob a perspectiva latino-americana, história sob a perspectiva decolonial e outras denominações de inferioridade que poderiam ajudar a promover um futuro (imperial) melhor dentro da história.…”