“…21 Fraser et al também alcançaram uma redução de 6,38 para 3,32 casos (p = 0,04; RR 0,53; IC95%: 0,28-0,97) por mil dias de internamento ao aplicar rastreio ativo e descolonização numa UCI de 18 camas. 22 Por outro lado, num estudo britânico envolvendo seis hospitais foram levantadas algumas questões relativas à dificuldade de colocar em prática uma estratégia combinada de rastreio ativo e descolonização universal, nomeadamente: dificuldade em rastreio universal (abrangendo somente 88% dos casos) ou no processo de descolonização (atingindo 41% dos casos) devido à mobilidade dos doentes e curta duração dos internamentos, bem como a falta de estrutura física para isolamento dos doentes, deixando dúvidas relativamente ao papel da descolonização na redução do risco no ambiente hospitalar, preferindo frisar a importância das precauções em controlo de infeção. 23 De facto, não basta implementar rastreios ativos se não existirem condições da estrutura física e boas práticas por parte dos profissionais para levar a cabo as precauções básicas e de isolamento.…”