“…Quando se trata de lesões traumáticas cranianas, a utilização de sedação é comumente aplicada devido ao controle da pressão intracraniana, pois evita a agitação do indivíduo, que se liga diretamente ao controle da PIC, porém quando se trata de tempos prolongados de sedação profunda, acaba resultando em declínio na evolução do mesmo, levando assim a resultados negativos em relação a função respiratória, hemodinâmica e capacidade motora (Choo et al, 2023). O presente estudo, corrobora com os achados na literatura, destacando que 95,1% dos indivíduos apresentaram um grau de sedação para RASS-5, indicando sedação profunda, dessa forma há grande possibilidade de acoplamento do indivíduo em ventilação mecânica, podendo gerar controle total do volume minuto, obtendo a normocapnia, contudo, mesmo com sedação plena, boa parte dos indivíduos foram ventilados em modos pressóricos, com oscilação de volume minuto, gerando hipocapnia ou hipercapnia totalizando 51,2% somados, tais situações podem gerar vasoconstrição ou vasodilatação cerebral de acordo com essas oscilações de PaCO2 (Matin et al, 2022).…”