Degradação biológica de microcistina em laboratório: subsídios para o tratamento avançado de águas de abastecimento

Abstract

Dedico este trabalho à minha família e amigos. Sem vocês não seria possível alcançar meus sonhos e objetivos. Ana Gabriela, Tó, Soninha e Biel obrigada pelos exemplos maravilhosos de dedicação, amor, cumplicidade e respeito. AGRADECIMENTOSA Deus, pelas escolhas que me inspiram a ser uma pessoa iluminada, única e que me faz cruzar com pessoas de bom coração durante essa longa jornada que é a vida. Aos meus exemplos de vida: Ana Gabriela Fagundes, exemplo de mãe, mulher e guerreira; e Antônio Wilson, pai, amigo e que jamais me deixou desistir dos meus sonhos.Vocês são pais amados e meu maior orgulho. Meus irmãos, Sônia Fagundes Malta e Gabriel Nogueira Malta, pelo carinho e, acima de tudo, exemplos de caráter e cumplicidade. À família Fagundes e Malta, obrigada a cada um de vocês por fazerem parte das minhas histórias e de quem eu sou; e à família Nogueira, em especial à Jaqueline, exemplos de união e amor incondicional.Ao meu orientador, Davi Gasparini Fernandes Cunha, por acreditar no meu potencial e abrir novas portas e oportunidades na minha vida. Obrigada pela dedicação, pelo conhecimento profissional compartilhado e, acima de tudo, pela amizade e zelo criado ao longo desses dois anos.Ao Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento (CNPq) pela concessão da bolsa de mestrado.Aos meus bons e velhos amigos, Juninho, Fernanda, Camila, Ana Elisa e Bárbara pelos anos de amizade verdadeira e histórias memoráveis. Nayara, Iara e Maurício, amigos que se tornaram a minha segunda família em São Paulo. Obrigada por me acolherem e serem tão especiais para mim. Amo cada um de vocês! Aos amigos e companheiros do Biotace, que me acompanharam ao longo dos dias de luta e glória, Andréia Ortolan, Larissa Sene Araújo, Wesley Saltarelli, Flávia Bottino, Munique Moraes, Murilo Ferreira, Nicolas Finkler, Raphaella Guimarães, o meu muito obrigada pelos momentos descontraídos no coffe time, ou nos momentos de desespero, entre um experimento e outro. Henrique Sonobe, pela paciência e compreensão no nosso dia a dia e quem eu considero como um "irmão" que a vida me deu, obrigada de coração! Em especial, agradeço à técnica do nosso laboratório, Adriana Miwa, pela ajuda e conhecimento compartilhado; e à professora Maria do Carmo Calijuri, por nos disponibilizar um local de pesquisa com uma infraestrutura de qualidade para o desenvolvimento da pesquisa.

Um estudo sobre microcistina-LR em mananciais de abastecimento do estado de São Paulo: ocorrência, análise de risco e remoção em ensaios laboratoriais de biofiltração

“…Embora sejam limitadas as informações sobre os mecanismos bioquímicos envolvidos na conversão da MIC-LR, Bourne et al (1996) Malta (2018) avaliou a eficiência de biodegradação de duas diferentes comunidades bacterianas: aquelas provenientes da saída de filtros rápidos de uma ETA versus aquelas previamente expostas à MIC-LR (i.e., inóculo extrato bruto). Além das elevadas eficiências de remoção, foram observadas poucas diferenças de desempenho entre os dois inóculos (99% e 97% de remoção da concentração inicial de 100 µg L -1 de MIC-LR).…”

“…Muitas pesquisas têm investigado a capacidade de biodegradação de algumas cepas bacterianas (MOU et al, 2013;LI, J. et al, 2017;OH;HAMMES;. Vallero (2010) relata a existência de uma fase lag (ou fase de adaptação) na qual os microrganismos se adaptam às condições do meio em que estão inseridos, fase esta que pode durar de dois a quatro dias, dependendo dos inóculos e das condições experimentais (COUSINS et al, 1996;MALTA, 2018;KUMAR et al, 2019).…”

“…Embora o potencial destes inóculos não tenha sido evidenciado devido aos resultados estatísticos (p > 0,05), ainda assim esta pesquisa demonstrou o potencial da utilização dos microrganismos da própria ETA como inóculos. Malta (2018) também havia demonstrado a possibilidade da utilização destes microrganismos como inóculos, uma vez que foram capazes de reduzir em 90% (C0 = 100 µg L -1 ) a concentração de MIC-LR na água. Além destas considerações, a presente pesquisa reforça a limitada eficiência de remoção de filtros rápidos com camada simples de areia, usualmente empregada em ETA de ciclo completo, na remoção da fração dissolvida de MIC-LR.…”

“…Nas condições testadas nesta pesquisa, ao final da fase de tratamento, apenas o BF Areia No início do amadurecimento, os filos Bacteroidota (~43%) e Proteobacteria (~35%) foram predominantes, caracterizados principalmente pelas famílias Weeksellaceae (~37%) e Xanthomonadaceae (~18%). Tais comunidades têm sido reportadas em outros estudos que avaliam consórcios bacterianos provenientes de filtros rápidos de (LI, C. et al, 2017;LIU et al, 2017;MALTA, 2018). Além disto, são apontadas como microrganismos capazes de biodegradar contaminantes de difícil remoção (i.e., recalcitrantes) (LU et al 2015;THELUSMOND;STRATHMANN;CUPPLES, 2016;MUKHERJEE et al, 2017;MERY-ARAYA et al, 2019).…”