O currículo da formação docente no Brasil segue como território de disputas políticas e com desenhos enunciativos de um currículo empresarial. Neste estudo, de caráter exploratório e documental, buscou-se analisar algumas investidas políticas que se dão em torno da formação docente no Brasil. Refletiu-se sobre o percurso de produção do texto político mediado pela Resolução nº 2, de 20 de dezembro de 2019, que definia as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores/as para a Educação Básica, e a nova Resolução nº 4, de 29 de maio de 2024. Destacaram-se os atravessamentos neopragmatistas, que vão perfilar modelos intransigentes de docência. O estudo problematiza o processo de disputa política a partir do que ensejam em torno de princípios básicos e fundamentais para a formação de professores/as.