Este estudo teve como objetivo avaliar a resiliência da biomassa florestal aérea, em quatro áreas experimentais na Amazônia oriental. Para todas as áreas após corte de impacto reduzido, ficou evidente que existe uma grande perda de biomassa em todas as classes diamétricas das árvores, bastante mais evidente nas classes com diâmetro acima de 50cm nos primeiros anos posteriores à extração. A floresta recuperou seu valor de biomassa devido ao crescimento das espécies que ali permaneceram. Após os tratamentos de silvicultura com desbaste de árvores não comerciais passados 9 anos de exploração, ocorre uma nova diminuição no valor da biomassa para todas as classes diamétricas. Após o incêndio na floresta do Tapajós, não houve perda significativa no valor da biomassa entre e dentro dos tratamentos.