Dependência Funcional E Risco De Quedas Em Idosos No Ambiente Domiciliar E Fatores Associados

Abstract

RESUMOEste estudo teve como objetivo avaliar a capacidade funcional e o risco de quedas aos quais os idosos estão propensos no ambiente domiciliar. Tratase de um estudo epidemiológico de base populacional, quantitativo, descritivo e de corte transversal, realizado nas Estratégias de Saúde da Família da cidade de Cândido Sales -Ba, com 155 indivíduos. Foi utilizado como instrumentos de coleta um questionário para compor o perfil sociodemográfico, o MEEM, o índice de Katz e a escala de Lawton-Brody. Os dados foram analisados com estatística inferencial e descritiva a partir do software Statistical Package for Social. No perfil dos idosos, houve predominância de idade até 79 anos 78,7%, prevalência do sexo feminino 65,8%, solteiros 52,3%, não alfabetizados 59,4%, com renda familiar de até um salário mínimo 57,4%. Na avaliação da dependência funcional, quanto às atividades básicas 95,5% tiveram dependência moderada, e nas atividades instrumentais 93,5% possuem dependência parcial. Com relação as quedas, 70,3% se classificam com alto risco no ambiente domiciliar. Constatou-se que os idosos apresentam dependências funcionais seja em atividades básicas ou instrumentais, e que eles estão propensos a um alto risco de quedas no ambiente domiciliar. O estudo viabilizou uma análise sobre a população idosa no tocante ao risco de quedas, ao passo em que propiciou possibilidades de discussões sobre o envelhecer e suas implicações para o ser humano.

Biopsychosocial Inequality, Active Lifestyle and Chronic Health Conditions In Brazilians

“…The negative association between being elderly and active lifestyle in individuals with NCDs reported in this study is very worrying, considering that there is a great loss of physiological functions such as strength, balance and cognition that leads to the worsening of the progression stages of NCDs, 34,35 reinforced by the social stigmatization that elderly people suffer from the false assumptions of their potential fragility for physical exercise, the need for permanent rest and that their functional independence is minimal. 36,37 On the other hand, high levels of education and income seem to be related to active behavior in both groups and to minimize the effect of age and possibly other social indicators. This reinforces the idea of public stimulus actions, as there is good evidence that the practice of physical activity is related to a lower risk of chronic diseases as well as good quality of life, self-e cacy and better cognitive performance in the elderly.…”