2012
DOI: 10.21675/2357-707x.2012.v3.n1.213
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Depois da colostomia…vivências das pessoas portadoras

Abstract: O estudo inscreve-se numa abordagem qualitativa. Vinte pessoas com colostomia e sete enfermeiros foram entrevistados entre junho e julho de 2009. Pretendeu-se identificar e analisar as percepções sobre a doença, as implicações de uma colostomia na vida das pessoas portadoras e a resposta de enfermagem comunitária. As pessoas colostomizadas têm necessidades próprias e, portanto, a atenção primária pode desempenhar um papel fundamental. A existência de consulta de estomaterapia nos centros de saúde é necessária.… Show more

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“…Pelo contrário, baixas expetativas de autoeficácia, aliadas ao pessimismo, podem predizer grande incapacidade, sentimentos de insegurança, baixa de autoestima, isolamento, ansiedade e depressão. Em síntese, dadas as alterações que podem ocorrer na vida das pessoas, a adaptação a uma ostomia requer tempo e esforço individual, podendo ser potencializada na interação com os familiares e amigos e pela intervenção sistematizada dos profissionais de saúde, nomeadamente dos enfermeiros (Danielsen et al, 2013a;Sun et al, 2013;Sousa et al, 2012;Albuquerque et al, 2009;Lobão et al, 2009). Estudos de revisão sistemática evidenciam que apesar de uma extensa literatura destacar a intervenção de Enfermagem, como favorecedora da adaptação e influenciando positivamente a qualidade de vida das pessoas com ostomia, ainda é escassa a investigação que demonstre tal eficácia (Danielsen, Burcharth, & Rosenberg, 2013b;Recalla et al, 2013).…”
Section: Fundamentação Teóricaunclassified
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“…Pelo contrário, baixas expetativas de autoeficácia, aliadas ao pessimismo, podem predizer grande incapacidade, sentimentos de insegurança, baixa de autoestima, isolamento, ansiedade e depressão. Em síntese, dadas as alterações que podem ocorrer na vida das pessoas, a adaptação a uma ostomia requer tempo e esforço individual, podendo ser potencializada na interação com os familiares e amigos e pela intervenção sistematizada dos profissionais de saúde, nomeadamente dos enfermeiros (Danielsen et al, 2013a;Sun et al, 2013;Sousa et al, 2012;Albuquerque et al, 2009;Lobão et al, 2009). Estudos de revisão sistemática evidenciam que apesar de uma extensa literatura destacar a intervenção de Enfermagem, como favorecedora da adaptação e influenciando positivamente a qualidade de vida das pessoas com ostomia, ainda é escassa a investigação que demonstre tal eficácia (Danielsen, Burcharth, & Rosenberg, 2013b;Recalla et al, 2013).…”
Section: Fundamentação Teóricaunclassified
“…O ajustamento a este corpo alterado, que envolve apreensão e sofrimento, gera nas pessoas portadoras uma ampla gama de respostas perante a nova circunstância de vida, que não podem modificar. Ao serem confrontadas com as mudanças, tentam lidar com a situação, aceitando-a como um desafio e experimentando sentimentos de autocontrolo ou, adotam comportamentos de negação recorrendo à fuga ou minimização do problema, como formas de se protegerem, ou então, sentem-se incapazes perante um evento tão devastador (Sousa, Brito, & Castelo Branco, 2012;Popek et al, 2010;Lobão, Gaspar, Marques, & Sousa, 2009). A notícia de uma doença grave (ex.…”
Section: Introductionunclassified
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“…A aceitação e adaptação do paciente a sua nova condição de vida é influenciada por fatores internos, como também, pelo suporte e apoio familiar a ele atribuído. A família, considerada fonte de amparo e cuidado, quando envolvida no processo terapêutico, contribui para que o paciente estabeleça uma perspectiva otimista em relação a sua maneira de viver com a colostomia, 11 favorecendo a transição entre os desafios que se apresentam e o restabelecimento de uma vida dita como "normal".…”
Section: O Apoio Familiar Como Potencializador Do Cuidado E Da Adaptaçãounclassified
“…Sendo assim, o enfermeiro exercerá um papel significativo, no sentido de preparar estes indivíduos para a elaboração de estratégias para lidar com a nova experiência de vida. (Sousa et al, 2012).…”
Section: Introductionunclassified