Com o aumento de pessoas à procura por procedimentos estéticos, principalmente os faciais, inúmeras técnicas e materiais surgiram no mercado da harmonização orofacial (HOF). Entre os materiais destaca-se o preenchimento com uso do ácido hialurônico (AH) injetável. Sendo uma substância natural e encontrada no próprio corpo humano, sua aplicabilidade ganhou escala e adeptos. Por apresentar meia-vida curta, técnicas de purificação e reticulação (Cross-linking) foram acrescentadas pela indústria propiciando produtos com maior densidade, pureza e durabilidade. Inevitavelmente, o aumento escalar do uso dessa substância proporcionalmente fez subir o número de relatos de efeitos adversos. Dentre os causadores dessas adversidades destacam-se a inabilidade de operadores, técnicas incorretas de aplicação, desconhecimento dos produtos, além de fatores orgânicos inerentes ao próprio indivíduo. Os efeitos adversos são classificados como precoces e tardios, sendo os mais comuns: edema, eritema, equimose, hematoma, infecção, nódulos, necrose, complicações vasculares, granulomas, reações alérgicas e cicatrizes. Crioterapia, compressa, uso de antibióticos, corticoides sistêmicos e intralesionais, além da hialuronidase, fazem parte da gama de procedimentos que fazem parte do tratamento para combater esses efeitos adversos.