Desafios e recomendações para o cuidado intensivo de adultos críticos com doença de coronavírus 2019 (COVID-19)

Abstract

Resumo: A pandemia pela doença de coronavírus 2019 (COVID-19) representa enorme desafio para o sistema de saúde em todo o mundo. Foi nosso objetivo revisar e sintetizar os principais desafios associados ao cuidado intensivo do paciente adulto crítico com COVID-19 e apresentar evidências de recomendações. Trata-se de revisão integrativa de literatura, baseada na experiência de outros países, que tem o potencial de instrumentalizar os profissionais de saúde intensivistas para a prática assistencial ao paciente crítico com COVID-19. Dentre os principais desafios a serem enfrentados pelas equipes de unidades de terapia intensiva (UTI), evidenciados pela literatura, sintetizamos nesse trabalho: a manifestação clínica e diagnóstico para isolamentos rápidos; o manejo da insuficiência respiratória aguda; o papel das terapias medicamentosas reaproveitadas, experimentais e adjuvantes; a prevenção de infecções para pacientes e profissionais; a gestão da mortalidade de pacientes e o gerenciamento da equipe de UTI. O estado atual de conhecimento sobre a COVID-19 é considerado insuficiente e cheio de lacunas, o que configura outro desafio e enseja a necessidade de realização de mais pesquisas clínicas.
 Palavras-Chave: COVID-19; Unidade de Terapia Intensiva (UTI); Desafios e Recomendações.

Vivência de enfermeiros em unidade de terapia intensiva destinada a pacientes com COVID-19: relato de experiência

“…As complicações mais comuns da doença COVID-19 apresentadas nos pacientes é a síndrome da Angústia respiratória aguda (SDRA), somando as outras desordens como injuria renal, lesões cardíacas e alveolares e infecções secundárias. No que concerne a cuidado de enfermagem a estas condições clínicas, o uso da terapia renal substitutiva (hemodiálise) e a utilização da posição prona tem sido um dos procedimentos mais aplicados tanto nas unidades de terapias intensivas quanto nas Unidades de internação clínicas e pacientes graves, com o intuído de diminuição da mortalidade e conforto para estes pacientes com coronavírus 15 .…”

Avanços E Desafios Das Mulheres Acerca Das Práticas Preventivas Do Câncer Do Colo Do Útero

“…A complicação mais comum nos pacientes acometidos pelo coronavírus é a Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA), acrescentando-se outras complicações como injúria renal aguda, lesões cardíacas e infecções secundárias. No que tange a assistência de enfermagem a essas condições clínicas, a utilização de terapia renal substitutiva (TRS) e a utilização da manobra prona foram os artifícios mais empregados nos ambientes críticos como forma de reduzir a mortalidade nestes pacientes (FERNANDES et al, 2020).…”

“…Tais ações transformaram as relações econômicas e sociais em todo o mundo(SEN-CROWE et al, 2020).Os pacientes contaminados podem evoluir sem apresentar sintomas, porém, grande parte dos infectados apresentam sintomas leves ou graves, visto que além de afetar o sistema respiratório, em alguns casos, o vírus acomete o sistema renal, neurológico, cardiovascular e hematológico. Diante desse quadro, é importante que exista intenso esforço da atenção especializada para ofertar medidas de proteção tanto aos profissionais de saúde, quanto aos usuários (BULUT; KATO, 2020).Desde a descoberta da COVID-19 muitos pacientes infectados desenvolveram a síndrome respiratória aguda grave, junto a outras complicações como lesões cardíacas, neurológicas, agravo renal agudo e infecções secundárias, por essa razão alguns pacientes precisaram ser internados em UTI, utilizar a 8 manobra prona ou utilizar terapia renal substitutiva, a fim de reduzir a mortalidade(FERNANDES et al, 2020).O diagnóstico pode ser feito de forma laboratorial ou clínica. O laboratorial é realizado através da coleta de amostras do trato respiratório superior (orofaringe e nasofaringe) e inferior (expectorado, escarro, aspirado, lavagem bronco alveolar ou endotraqueal) em pessoas contaminadas ou com suspeitadas.…”

Intensive Care for the Critical Patient

“…Em suma, a análise das abordagens atuais em cuidados intensivos ao paciente crítico destaca a importância da colaboração multidisciplinar, do uso de evidências científicas, da tecnologia avançada e da personalização do tratamento. No entanto, também reconhece os desafios na implementação dessas abordagens, enfatizando a necessidade de esforços contínuos para aprimorar a qualidade dos cuidados intensivos e melhorar os resultados dos pacientes (FERNANDES et al, 2020).…”