Desafios e repercussões na organização da atenção primária à saúde no contexto da covid-19: o caso do CSEGSF/Teias Manguinhos

Work management and care in Primary Health Care during the COVID-19 pandemic in the city of São Paulo (SP), Brazil

“…The managerialist, Taylorist, and bureaucratic model was maintained during the health emergency. Workers affirm this system was already in place before the COVID-19 pandemic 20 . Also, the authoritarian bias in building care is reproduced in the clients' accounts.…”

“…The ESF model, historically in dispute in the municipality, added to the performance targets, which have always been present in relationships with the OSS and were later endorsed by Previne Brasil 2,30,31 , emphasize appointments and individual care and seem to relate to precarious work and care, generating harmful effects among workers and users. Even with experiences showing the relevance of enhancing PHC to guarantee all necessary care for the population, this did not become the rule in São Paulo, and such poor conditions mobilized professionals for better working conditions, but with an incipient response 20,32 .…”

Gestão do trabalho e o cuidado na Atenção Primária à Saúde durante pandemia de COVID-19 no município de São Paulo (SP), Brasil

“…Nota-se um processo de verticalização das normas para a construção do trabalho e da atenção, sem articulação da gestão municipal com os trabalhadores e população. Durante a emergência sanitária, manteve-se o modelo gerencialista, taylorista e burocrático, que é descrito pelos trabalhadores como sendo anterior ao surgimento da COVID-19 20 . E, nos relatos dos usuários, fica reproduzido o viés autoritário da construção do cuidado.…”

“…O modelo da ESF, historicamente em disputa no município, somado às metas por desempenho, que sempre estiveram presentes nas relações com as OSS e depois foram endossadas pelo Previne Brasil 2,30,31 , dão ênfase às consultas e ao cuidado individual e parecem relacionar-se com a precarização do trabalho e do cuidado, gerando efeitos nefastos entre os trabalhadores e usuários. E, mesmo com experiências demonstrando a importância de potencializar a APS como forma de garantir todos os cuidados necessários à população, em São Paulo isto não se tornou regra, e tamanha precariedade gerou mobilização dos profissionais por melhores condições de trabalho, mas com resposta incipiente 20,32 .…”