Desafios para enfermeiros e fisioterapeutas assistirem mulheres idosas com incontinência urinária

Abstract

Objetivo: conhecer como os enfermeiros e fisioterapeutas cuidam de mulheres idosas com incontinência urinária na Atenção Primária de Saúde. Metodologia: estudo qualitativo, do tipo exploratório-descritivo, com análise temática descritiva. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 10 enfermeiros e 14 fisioterapeutas atuantes em um Distrito Sanitário de Saúde de uma capital do Sul do Brasil. Resultados: os achados ratificam que o cuidado à população idosa fica fragmentado dentro da Atenção Primária de Saúde. Os idosos são atendidos de acordo com a doença crônica que possuem ou a queixa principal que apresentam. O mesmo ocorre com relação à incontinência urinária, que não é investigada nem priorizada no cuidado. Conclusão: é necessária uma educação permanente ou capacitação para que os profissionais possam responder aos desafios do envelhecimento populacional, em todos os aspectos da saúde, com vistas ao autocuidado.

Potencialidades E Fragilidades Na Formação Do Especialista Em Estomaterapia: Perspectivas De Egressos

“…Nesse contexto, os enfermeiros precisam estar preparados para atender às necessidades deste grupo, direcionado à predominância das ações na população feminina, estatisticamente mais acometida, em qualquer idade, porém, sendo mais prevalente, conforme ocorre o processo de envelhecimento (TOMASI et al, 2020).…”

“…Assim, explica-se a maior prevalência de IU na população feminina. O enfermeiro como profissional responsável pelo cuidado na Atenção Básica deve orientar e atuar frente às demandas do processo de envelhecimento, contribuindo para torná-lo o mais saudável possível (LENARDT et al, 2020;REIGOTA et al, 2016;TOMASI et al, 2017TOMASI et al, , 2020.…”

“…No Diversos casos de IU podem ser resolvidos com a implementação de cuidados de enfermagem, promovendo a continência e reduzindo os sintomas (TOMASI et al, 2020).…”

“…Assim, implementar as ações na rotina de cuidados de enfermagem da Atenção Básica e das equipes de Saúde da Família, que são a porta de entrada das mulheres no Sistema Único de Saúde (SUS), garantirá amplamente resultados positivos. Além disso, a Atenção Primária à Saúde foi estruturada para fomentar ambiente de apoio e fortalecimento de vínculos dos profissionais de enfermagem com os pacientes, para que se sintam confortáveis e seguros para expor as queixas íntimas de saúde, como é o caso das IU (TOMASI et al, 2020).…”

“…Em contrapartida, apesar da clareza da responsabilização da Atenção Básica com a assistência à clientela acometida por IU, tal rede, por vezes, encontra-se sobrecarregada, seja pela alta demanda, seja pelo baixo número de enfermeiros para dar conta de uma população numerosa (HIGA; LOPES; REIS, 2008;LENARDT et al, 2020;REIS et al 2019;TOMASI et al, 2020).…”