Esta revisão de literatura busca discorrer sobre fraturas do esqueleto apendicular de cães classificandoas através do sistema AO Vet (Arbeitsgemeinschaft für Osteosynthesefragen - grupo de trabalho para questões de osteossíntese). Realizou-se buscas nos sites Google acadêmico, SciElo e Pubmed. selecionando artigos sobre o tema, priorizando-se os artigos publicados a partir de 1959. Analisados e coletados informações a respeito de fraturas do esqueleto apendicular em cães, tendo a incidência de 33% nos membros torácicos e 67% nos membros pélvicos. A consolidação óssea é composta por fatores mecânicos e biológicos contribuem para o tempo de consolidação. Para o diagnóstico de fraturas, o exame de radiografia é o mais usual e de melhor custo benefício, nas imagens radiográficas, há a necessidade de avaliar, no mínimo, duas projeções de cada fratura, pois este exame proporciona uma imagem bidimensional de um objeto tridimensional. Classificar as fraturas torna-se importante para o auxilio e na elaboração de estudos comparativos ortopédicos, bem como para planejamento cirúrgico, a fim de melhorar o prognóstico do paciente. Para classificar, a AO Vet criou um sistema para distinguir a localidade da fratura, gravidade e morfologia, para então, determinar a dificuldade de tratamento e prognóstico para o cirurgião. Estabelecendo as informações da AO Vet para os pequenos animais, foram realizados estudos na Universidade de Zurique, onde analisaram 1.046 imagens radiográficas. Mantendo mesmo conceito, tanto para a classificação humana quanto para o animal, para que houvesse a possibilidade de estudos comparativos entre as espécies.