“…A insuficiência renal crônica (IRC) consiste em uma lesão renal que acarreta na perda progressiva e irreversível do funcionamento dos rins, com consequente alteração do equilíbrio de líquidos no organismo. Afeta o cotidiano e a qualidade de vida do portador que necessita readaptação para sua reintegração na sociedade, para lidar com a nova situação vivida(MARINHO et al, 2017;RUFÍN;LÓPEZ, 2018).Em suas fases iniciais, os sintomas podem estar ausentes ou diminuídos, mas concentram-se em manifestações inespecíficas: fadiga, anorexia, emagrecimento, prurido, náuseas e vômito; e específicas: anemia sem evidências de ferropenia ou hemólise, hipertensão (quando não já existente), poliúria, noctúria, hematúria ou edema(VANELLI et al, 2018;ASSIS et al, 2018).O tratamento para esse quadro está relacionado com o nível de gravidade.A estimativa no Brasil de pacientes em tratamento dialítico, segundo o Censo de 2017 é de 126.583 pessoas. A taxa de prevalência e de incidência de Insuficiência Renal Crônica em diálise foi de 610 pacientes por milhão da população (pmp) e 193 pmp, respectivamente(SBN, 2018).Estudos apontam que, mais de 40 anos após o primeiro caso descrito de gravidez numa mulher em diálise, a gravidez em mulheres com DRC grave continua um evento raro.…”