A Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo (SAF) é uma doença caracterizada por gerar principalmente trombose arterial/venosa e morbidade gestacional. Pertence ao grupo de doenças autoimunes, que são conhecidas pela comunidade médica por não apresentarem cura, entretanto, a mesma se empenha para buscar tratamentos. Dessa forma, esse estudo tem por objetivo compreender os efeitos do uso de anticoagulantes injetáveis na assistência de uma gravidez de risco a pacientes com SAF. Trata-se de uma revisão integrativa, realizada a partir da ferramenta PICO, nas principais bases de dados de pesquisa como Google Acadêmico, PubMED E SciELO, com auxílio dos descritores DeCS e MeSH, correspondentes a Síndrome do Anticorpo Fosfolipídico, Gestação, Anticoagulantes Injetáveis e Heparina com intervalo de publicação entre 2017 e 2022.A partir da busca, foram elencados 23 artigos, nos quais em sua maioria, foram observados os graves sintomas em relação tanto ao feto quanto à mãe relacionados a SAF obstétrica. Além disso, foi observado uma convergência no que tange a superioridade dos efeitos positivos aos negativos em relação ao tratamento em estudo, em que se baseiam principalmente no uso da aspirina ou da aspirina combinada com heparina para combater os principais sintomas da SAF na gestação já antes elucidados. Dessa maneira, conclui-se que o tratamento com anticoagulantes injetáveis para a manutenção de gravidez de risco em pacientes com SAF é efetiva e protetiva, tanto para a gestante quanto para o feto.