No Brasil Eucalyptus tem sido um gênero muito cultivado por apresentar características comerciais desejáveis, haja vista que da maioria das espécies se aproveita a celulose, madeira e óleos essenciais. Assim, este estudo objetivou realizar uma compilação de dados acerca da expansão da eucaliptocultura no Brasil na última década e seus impactos socioambientais. Foi realizada uma revisão da literatura mediante consulta de livros e artigos científicos das bases eletrônicas Scielo, Periódicos CAPES e EBSCO Discovery Service (EDS). A demanda do mercado externo nos últimos 20 anos posicionou o Brasil em patamares elevados no contexto mundial de produção de celulose e fez com que houvesse uma grande expansão da área plantada de eucalipto no Brasil na última década. As atividades das fases de implantação, manutenção e colheita da eucaliptocultura, resultam em modificações das condições socioambientais outrora existente no local. Entre os impactos benéficos está a contribuição positiva à economia nacional, pois, gera um incremento comercial, com produtos de consumo interno e para exportação, impostos e empregos para a população. Entre os impactos adversos estão o empobrecimento da biodiversidade local, degradação ambiental e conflitos no meio rural e urbano. Para minimizar esses impactos adversos é necessária a implementação de uma gestão ambiental ecologicamente correta, com a identificação das características e condições de conservação ambientais locais (como, proximidade de áreas de vegetação ripária, biodiversidade local, tipos de clima e solo, declividade do terreno, disponibilidade hídrica da bacia hidrográfica), da estrutura fundiária pré-existente e implementação de um conjunto de ações mitigadoras para cada impacto adverso.