O Brasil se destaca como o quarto maior produtor de carne suína do mundo (3,88% do total) e com uma enorme capacidade de expansão da suinocultura por todo o território nacional, visto que mais de 65% da produção se concentra na menor região (Sul) do país e responde por mais de 90% de toda a exportação nacional. A produção de carne suína se encontra diretamente relacionada à adição de Ractopamina (RAC) a dieta alimentar dos suínos antes do seu abate. Neste trabalho foi realizado um estudo do atual estado da arte (2017-2022) em relação ao uso de RAC na suinocultura brasileira e como tal substância influencia no aumento da razão carne/gordura e espessura de outras partes comestíveis, entre as quais o lombo suíno, mesmo diante do fato da RAC ter sido proibida em mais de 160 países em função da insegurança alimentar proporcionada pelo princípio ativo. A metodologia de trabalho se constituiu em realizar uma busca por trabalhos em diferentes plataformas de pesquisa utilizando-se palavras-chaves. Os artigos encontrados foram submetidos a uma seleção a partir da leitura integral dos trabalhos que resultou na seleção de alguns a fim de estruturar o presente trabalho. Os resultados indicaram que a adição de RAC na dieta alimentar dos suínos, proporcionou um aumento na razão carne/gordura e na espessura de outras partes do suíno, tais como o lombo. Além disso, inúmeros grupos de pesquisa vêm se esforçando na busca por princípios ativos com propriedades físico-químico-biológica capaz de conferir maior segurança alimentar.