O contexto deste trabalho é o conforto térmico em bovinos de corte confinados, um aspecto crucial para o bem-estar e a produtividade desses animais. O objetivo é investigar os fatores que influenciam o conforto térmico e propor estratégias de manejo para otimizá-lo. A metodologia envolveu uma revisão abrangente da literatura científica sobre o tema, com análise de estudos que abordam aspectos como temperatura, umidade, ventilação, densidade animal e manejo nutricional em sistemas de confinamento de bovinos de corte. Os resultados destacam a importância do manejo adequado do ambiente de confinamento na mitigação do estresse térmico, incluindo a implementação de sistemas de ventilação e estratégias de sombreamento. Foi observado que medidas como oferta de água fresca e formulação de dietas balanceadas contribuem significativamente para o conforto térmico dos animais. A conclusão enfatiza a necessidade de investimentos em pesquisa e tecnologia para o desenvolvimento de práticas sustentáveis e eficientes de manejo do conforto térmico. A integração de conhecimentos nas áreas de engenharia, zootecnia e bioclimatologia é essencial para garantir o bem-estar animal, a qualidade dos produtos e a sustentabilidade da atividade pecuária. A implementação de estratégias de manejo adaptativas, como a utilização de sistemas automatizados de controle ambiental e monitoramento contínuo das condições climáticas, pode fornecer uma abordagem proativa para garantir o conforto térmico dos animais. Essas tecnologias permitem ajustes rápidos e precisos às mudanças nas condições ambientais, minimizando assim os impactos negativos sobre o bem-estar e a saúde dos bovinos.