Os simuladores têm como objetivo o estudo das formas e comportamentos dos órgãos e tecidos vivos sem a utilização de um tecido real. Quanto mais complexo o simulador, mais caro ele se torna. A radiossensibilidade infantil se torna um fator preocupante ao longo prazo e precisa de prática e conhecimento por parte do profissional das técnicas radiológicas. OBJETIVO: Construir e avaliar um simulador de cabeça pediátrico de 8 (oito) anos, de baixo custo, com exposições às radiações ionizantes em diferentes incidências. MATERIAIS E MÉTODOS: Os materiais empregados para a construção do simulador foram cal hidratada, algodão, ágar-ágar, carboximetilcelulose (CMC), gelatina sem sabor, glicerina, filamentos de ABS e PLA, cola quente e tinta acrílica em spray. Os testes realizados nos materiais que foram selecionados foram de viscosidade da gelatina balística composta de diferentes materiais, densidade radiográfica tanto do simulador de tecido mole e quanto dos ósseos. Os testes de densidade radiológica forma feitos com o auxílio de radiografias feitas no aparelho móvel da marca RAEX MOD. RX300 DC de 300 mA. Já os testes de DEO foram feitos com o auxílio do Multimedidor Radcal Accu-Gold e Câmara de ionização AGMS-D 40-160 kV Radcal Accu-Gold. RESULTADOS: Foi construído um simulador de 13 centímetros de altura, 12 centímetros de largura e 16 centímetros de profundidade dopado com seis camadas de cal, sendo três internas e três externas, preenchido com algodão apenas para agregar massa ao produto e pintado com tinta spray branca para proteção da cal. Tanto o algodão, quanto a tinta não apresentaram interferência radiológica expressiva. CONCLUSÃO: A construção de um simulador infantil de baixo custo baseado em impressão 3D é viável e com especificidades técnicas adequadas pode ser usado para o treinamento dos profissionais das técnicas radiológicas.