O mogno africano (Khaya grandifoliola) é uma espécie arbórea que vem ganhando espaço no mercado florestal, apresentando utilidade nas mais diversas utilizações, principalmente em território brasileiro, onde é o principal substituto da madeira do mogno brasileiro. O objetivo deste trabalho foi realizar uma análise de trilha entre a resposta da solução nutritiva ao tratamento com cádmio e as demais variáveis e atributos estudados: aminoácido, nitrato, proteína, amônio, redutase, IDM, cádmio. O experimento foi conduzido em casa de vegetação. A princípio, as mudas foram habituadas para posteriormente serem levadas ao tratamento, onde a aplicabilidade se deu pelo cloreto de cádmio monohidratado (CdCl 2.H2O) de acordo com a solução nutritiva. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC), misturado em cinco concentrações (0; 10; 20; 30 e 40 mg L-1) com sete repetições, totalizando 35 unidades experimentais. Para realizar o exame comparativo, os dados foram submetidos à análise de variância, seguida de análise de regressão. A análise de trilha permitiu verificar diretamente que doses crescentes de tratamento com Cádmio (CAR) refletiram em correlação negativa com o teor de aminoácidos (TAA) nas raízes das plantas de mogno. O estresse abiótico, que foi a exposição a um produto químico tóxico (cádmio), diminuiu, neste caso, a capacidade das plantas de sintetizar aminoácidos. O aumento das doses de tratamento com cádmio (CAL) refletiu em correlação negativa com o teor de proteína na folha (PRL) das plantas de mogno. Evidentemente, quanto maior a concentração de cádmio, maiores serão os danos aos sistemas metabólicos do mogno. Com este estudo, evidenciamos que excesso de cádmio no solo afeta o desenvolvimento de mudas de espécies florestais como o mogno.