Define-se envelhecimento como um processo natural, fisiológico, contínuo, progressivo e irreversível, levando à perda da autonomia funcional, a um declínio das capacidades físicas e mentais, necessárias para a realização das atividades de vida diária.
Este estudo deteve como objetivo avaliar e correlacionar os níveis de força muscular, equilíbrio, flexibilidade em idosos sedentários (IS), praticantes de atividade física(IPAF), institucionalizados (II) e não institucionalizados (INI). Trata-se de um estudo observacional transversal com uma amostra de conveniência com 123 idosos, dos 65-94 anos, 78 mulheres (63,4%); 21 Idosos não são institucionalizados e 26 são idosos praticantes de atividade fisica. Avaliou-se a força muscular, a mobilidade funcional-equilíbrio, a flexibilidade e os níveis de atividade física. Realizou-se a análise descritiva e inferencial no programa IBM SPSS Statistics versão 28, como valor de significância de p<0,05. A força muscular dos membros superiores (MMSS) e dos membros inferiores (MMII), a flexibilidade e o equilíbrio são significativamente superiores em idosos praticantes de atividade física p<0,001. A força muscular, a flexibilidade e o equilíbrio apresentaram resultados significativamente inferiores nos idosos institucionalizados p<0,001. Foram encontradas diferenças significativas entre sexo, apresentando os homens mais força muscular dos membros superiores p<0,001 e inferiores p<0,016 e as mulheres maior flexibilidade p<0,001.
Concluíu-se que existe uma perda da força muscular, da mobilidade funcional e da flexibilidade ao longo da idade. Os idosos com prática de atividade física apresentaram melhores resultados nas dimensões avaliadas comparativamente aos não ativos. Os idosos não institucionalizados apresentam mais força, mais flexibilidade e melhor equilíbrio.