“…No Brasil os estudos sobre desenvolvimento econômico se mostram tardios, por consequência de políticas anteriormente aplicadas que forjaram um acúmulo de riquezas na mão de poucos, sem real preocupação em converter tal crescimento econômico em desenvolvimento, além de adicionar a essa característica períodos de instabilidade política e econômica (MANTEGA, 2008). Knight (1982) avalia com descrença o projeto de crescimento brasileiro até a década de 1980, obtido principalmente por exportações de matérias primas, juros altos e empréstimos externos. Isto não permite o crescimento real sustentável, considerando que em algum momento as fontes se exauriam e, sem uma infraestrutura consolidada, seria necessária uma mudança no foco dos investimentos, com o intuito de expandir o mercado interno que, juntamente com instituições financeiras estrangeiras, seriam capazes de intensificar a reestruturação financeira permitindo um real crescimento futuro.…”