Desfechos hospitalares em pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea na vigência de síndromes coronárias agudas atendidos em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs): resultados de um Centro de Cardiologia Terciário

Abstract

In-Hospital Outcomes in Patients with Acute Coronary Syndromes Undergoing Coronary Percutaneous Intervention Primarily Assisted in the Emergency Care Units (ECUs)-Results from a Tertiary Cardiology Center Background: Emergency Care Units (ECUs) were created to meet an urgent need of the Brazilian government to improve health care to low-income population. ECUs quickly became reference centers to treat chest pain in this population, due to their ability to provide prompt medical care, availability of last generation drugs and well trained staff. This study is aimed at describing the profile and inhospital follow-up of patients with acute coronary syndromes seen in these units and later referred to a tertiary hospital, where they were treated by percutaneous coronary intervention with stent implantation. Method: Three hundred patients were referred from ECUs to Santa Helena Hospital (Cabo Frio, RJ) from July to December, 2009. One hundred and sixty four patients (202 lesions) were treated by percutaneous intervention with stent and were divided in two groups: group I included 86 patients with acute coronary syndromes with ST segment elevation and group II included 78 patients with acute coronary syndromes without ST segment elevation. Clinical and angiographic characteristics and in-hospital major adverse cardiac events were compared between the two groups. Results: Clinical and angiographic characteristics were similar in both groups except for smoking. Angiographic success was obtained in 99% of the procedures. Mean hospitalization time (ECU + RESUMO

Clinical evolution of patients hospitalized due to the first episode of Acute Coronary Syndrome

“…These means were higher than in other international studies, considering cases of UA (mean 8.3 days), but similar to patients with AMI (mean 9.7 days) (12) . The obtained result was also higher than in Brazilian studies (14)(15)(16) . In this context, other studies are due to evaluate whether the long stay at the study institution is due to the attended patients' clinical evolution, the therapeutic conduct or organizational and structural problems, such as examination scheduling, human and material resources, which are contributing to the patients' longer hospital stay.…”

Evolução clínica de pacientes dois anos após a internação em decorrência do primeiro episódio da Síndrome Coronariana Aguda

“…O grupo com AI apresentou idade mais avançada que os infartados (60,5 versus 56,4), assim como no ENACT (FOX ET AL, 2000). Em relação ao total de pacientes, a média de 58 anos foi semelhante a de outros estudos com pacientes com DAC (HUEB et al, 2004;KIESSLING;HERIKSSON, 2007;MELO;FERREIRA, 2007;REIS et al, 2007;SANT'ANNA et al, 2010). Há de se considerar que o dado "idade" foi coletado no nosso estudo na internação do primeiro episódio de SCA, o que talvez possa indicar que esses pacientes tenham sido acometidos pela doença mais precocemente que os de outras populações, já que os outros estudos não evidenciam os resultados como sendo do primeiro evento de SCA.…”

“…Outros estudos apresentaram resultados semelhantes com relação à prevalência da HAS entre os pacientes diagnosticados com DAC (BERWANGER et al, 2012;PEIXOTO et al., 2007;SOUZA et al, 2008), dislipidemia (SOTO et al, 2005) e DM (BERWANGER et al, 2012;OLIVEIRA et al, 2010;SANT'ANNA et al, 2010;SANTOS, 2008;SANTOS et al, 2006;SOTO et al, 2005). No entanto, em relação ao grupo dos infartados, foram encontradas frequências mais elevadas de fatores de risco cardiovasculares em nosso estudo (FOX et al, 2010;KIESSLING;HENRIKSSON, 2007).…”

“…Em relação aos procedimentos de revascularização, verificamos que a proporção de pacientes submetidos à trombólise no nosso estudo (44,3%) foi semelhante ao ENACT (43%) (FOX et al, 2000). Frequência maior de uso do medicamento trombolítico foi constatada no estado do Rio de Janeiro (69%), porém o centro de tratamento inicial era uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) (SANT'ANNA et al, 2010). Frequências menores foram encontradas no estudo nacional de Reis et al (2007), que invetigou as técnicas de diagnóstico e terapêutica entre hospitais públicos e privados e verificou que, dos 148 pacientes com IAMCSST, 33,8% receberam trombolítico: 43 isoladamente e 7 associados à outra intervenção (ICP ou CRVM).…”