Desindustrialização regional no Brasil

Monteiro, Fagner Diego Spindola Correia; Lima, João Policarpo Rodrigues

doi:10.1590/0103-6351/2862

Cited by 10 publications

(1 citation statement)

References 13 publications

Supporting

Mentioning

Contrasting

Unclassified

Order By: Relevance

“…Para o cálculo deste índice, utilizaram-se informações das Pesquisas Industriais Anuais (PIA/IBGE), considerando o período de 1999 a 2017. Ressalta-se que o indicador, apesar de ser muito utilizado pela literatura econômica (CARNEIRO, 2008;CANO, 2012;SÁ;MACHADO, 2013;SAMPAIO, 2015;MONTEIRO;LIMA, 2017), apresenta algumas limitações, como: a impossibilidade de se visualizar quais os elos das cadeias produtivas que estão sendo rompidos; como ocorre a variação dele de acordo com sua própria composição; e a sensibilidade ao aumento das atividades terceirizadas.…”

Section: Metodologiaunclassified

Evidências De Desindustrialização Nas Macrorregiões Brasileiras

Lisbinski

Pereira

Coronel

et al. 2021

SINERGIA, ISSN impresso: 0102-7360 / ISSN online: 2236-7608, Ri

View full text Add to dashboard Cite

trabalho tem como objetivo analisar os possíveis indícios de desindustrialização na economia brasileira a partir de uma análise nas macrorregiões brasileira. Nesse sentido, analisaram-se dados macrorregionais referentes ao período de 1999 a 2016, utilizando indicadores de desindustrialização usualmente encontrados na literatura. Além disso, foram analisadas as diferenças macrorregionais da relação Valor de Transformação Industrial/Valor Bruto de Produção Industrial, destacando que as macrorregiões Sudeste, Sul e Nordeste são as que representam a maior parte do Valor Adicionado Bruto Industrial. Por fim, fez-se uma análise dos principais setores industriais das macrorregiões do Sudeste, Sul e Nordeste, verificando o comportamento dos principais setores da indústria de transformação. Conclui-se que, em nível regional, as regiões Sudeste, Sul, Norte e Centro-Oeste acumulam fortes indícios de desindustrialização, enquanto a macrorregião Nordeste é a que menos sofreu com os impactos da desindustrialização no Brasil. Isso se deve aos incentivos fiscais concedidos pelo estado para a fixação de empresas nessa região, fazendo com que indústrias da Região Sul e Sudeste migrem para essa região em busca desse benefício e de mão de obra barata. Isso leva a crer que a indústria brasileira segue no caminho da desindustrialização e que a trajetória desse processo difere entre as regiões.

show abstract

Section: Metodologiaunclassified

Evidências De Desindustrialização Nas Macrorregiões Brasileiras

Lisbinski

Pereira

Coronel

et al. 2021

SINERGIA, ISSN impresso: 0102-7360 / ISSN online: 2236-7608, Ri

View full text Add to dashboard Cite

show abstract

Linking Human Development and the Financial Responsibility of Regions: Combined Index Proposals Using Methods from Data Envelopment Analysis

et al. 2020

View full text Add to dashboard Cite

Several indicators on human development and capabilities have been introduced in recent decades that measure the absolute level of deprivations and freedoms of people. However, these indicators typically do not consider to what extent regions and countries efficiently spend their limited financial resources on improving human development. This is an important shortcoming because regions typically face different financial constraints in developing social policies and promoting human development. In this article, we advance methods from data envelopment analysis (DEA) to measure absolute capability values and the social efficiency of 129 Brazilian mesoregions. We present a new indicator called the Capability Index Adjusted by Social Efficiency (CIASE) that evaluates the human development performance of regions based on their absolute levels of deprivations as well as their social efficiency in translating limited financial resources into human development. Moreover, we introduce a Deprivation and Financial Responsibility based Prioritization Index (DFRP) that helps to identify priority regions for higher public expenditures in human development. Our results for the case of Brazil show that several poor regions perform relatively better in terms of social efficiency than in terms of absolute human development. Conversely, several rich regions perform relatively worse in terms of social efficiency than in absolute values. Thus, our analysis shows how DEA methods can help to bridge perspectives that are often presented as separated issues but could be strong allies for development: attending to human deprivation and promoting social efficiency.

show abstract