Pacientes internados na unidade de terapia intensiva (UTI) em sua maioria necessitam de alguma forma de suporte ventilatório invasivo, através de tubo orotraqueal (TOT) ou cânula de traqueostomia (TQT). Quando há resolução do quadro, a retirada precoce do suporte ventilatório torna-se um dos principais objetivos da equipe multiprofissional, porém não é sempre uma tarefa fácil. Protocolos para desmame da ventilação mecânica invasiva (VMI) são válidos a fim de minimizar os riscos de falha do desmame ao paciente. Objetivo: Determinar o índice de sucesso e insucesso da extubação com a aplicação de dois tipos de protocolos de desmame ventilatório. Metodologia: Trata-se de um estudo prospectivo, analítico e longitudinal, realizado em duas UTI’s adulto com indivíduos submetidos a VMI por meio de TOT a mais de 24 horas. Os pacientes foram divididos em 2 grupos, em G-1 (pacientes da UTI 1) em que foi utilizado o TRE convencional; e o G-2 (pacientes da UTI 2), com o TRE em adição do índice de Tobin e a Pressão Inspiratória Máxima (Pimáx). Resultados: Foram selecionados 20 pacientes divididos em 2 grupos, o índice de Tobin e Pimáx, avaliados somente no G-2, foram de 42,8±20,3 e -36,0±17,4, respectivamente e apenas o G-1, com 20% (n=2) da amostra apresentou falha de extubação. Conclusão: Conclui-se que na amostra estudada, o índice de Tobin e Pimáx não apresentaram especificidade significativa como preditores de desmame da VMI, este fato pode ter sido ocasionado devido a fatores como, o tamanho curto da amostra ou a heterogeneidade dela.