“…O mais problemático é que, como Navia e Velasco (2003) assinalam, as reformas da segunda geração se definem em termos dos resultados a serem atingidos -eficiência administrativa, eliminação da pobreza, ambientes regulatórios adequados e estáveis -mas tais resultados (ao contrário, por exemplo, de metas de inflação a serem atingidas, típicas das primeiras reformas) são os que tornam "avançadas as nações avançadas". A despeito desses problemas de definição de reformas de segunda geração, importa destacar que a literatura enfatiza uma série de fatores que contribuem para a dificuldade de realização das reformas institucionais e sociais (Graham e Naín, 1999;Pastor e Wise, 1999;Nelson, 2000;Grindle, 2000;Kauffman e Nelson, 2004a;Schneider e Heredia, 2003;Tulchin e Garland, 2000;Nelson e Tommasi, 2002). Primeiro, os "custos de não reformar" são baixos (Nelson, 2000), o que tende a produzir inércia decisória.…”