A Biologia Forense é uma área da Biologia que dá suporte ao Direito, especialmente, à área criminal. A referida é composta por subáreas, tais como: entomologia, botânica, genética, hematologia forense, dentre outras. O biólogo forense é um investigador científico, que busca, coleta e analisa indícios ou vestígios biológicos relativos ao crime, em pessoas vivas, cadáveres e nos locais onde aquele ocorreu. No Brasil, assim como em outras partes do mundo, há um grande número de crimes que chocam a sociedade pelo perfil dos envolvidos, pela crueldade dos fatos e pelo inesperado, causando muitas vezes, comoção pública. Assim, objetivou-se avaliar o papel da Biologia Forense na resolução de crimes de grande repercussão nacional e mundial, afim de ressaltar a sua importância nos referidos processos, promovendo ganhos para a sociedade. Alguns dos casos de destaques abordados no presente estudo foram, “o agricultor” (1° caso documentado de Entomologia Forense), “o Bebê de Lindbergh” e o da advogada Mércia Nakashima”, todos cometidos de forma inesperada e violenta, e sempre havendo vestígios biológicos, pois tanto o assassino, quanto a vítima são compostos por estes, ou seja, não existe crime perfeito; mesmo que o local seja modificado ou o corpo transferido, como o ocorrido em alguns exemplos mencionados. Assim, é muito importante que os estudos e as técnicas científicas evoluam constantemente, a fim de que nenhum caso fique sem solução, pois toda família tem o direito de saber o que aconteceu com o seu ente querido e que o criminoso pague perante a lei por seus crimes.