Detecting acute neurotoxicity during platinum chemotherapy by neurophysiological assessment of motor nerve hyperexcitability

Abstract

BackgroundPlatinum-based drugs, such as cisplatin and oxaliplatin, are well-known for inducing chronic sensory neuropathies but their acute and motor neurotoxicities are less well characterised. Use was made of nerve conduction studies and needle electromyography (EMG) to assess motor nerve excitability in cancer patients during their first treatment cycle with platinum-based chemotherapy in this study.MethodsTwenty-nine adult cancer patients had a neurophysiological assessment either before oxaliplatin plus capecitabine, on days 2 to 4 or 14 to 20 after oxaliplatin plus capecitabine, or on days 2 to 4 after carboplatin plus paclitaxel or cisplatin, undertaken by a neurophysiologist who was blinded to patient and treatment details. Patients completed a symptom questionnaire at the end of the treatment cycle.ResultsAbnormal spontaneous high frequency motor fibre action potentials were detected in 100% of patients (n = 6) and 72% of muscles (n = 22) on days 2 to 4 post-oxaliplatin, and in 25% of patients (n = 8) and 13% of muscles (n = 32) on days 14 to 20 post-oxaliplatin, but in none of the patients (n = 14) or muscles (n = 56) tested prior to oxaliplatin or on days 2 to 4 after carboplatin plus paclitaxel or cisplatin. Repetitive compound motor action potentials were less sensitive and less specific than spontaneous high frequency motor fibre action potentials for detection of acute oxaliplatin-induced motor nerve hyperexcitability but were present in 71% of patients (n = 7) and 32% of muscles (n = 32) on days 2 to 4 after oxaliplatin treatment. Acute neurotoxicity symptoms, most commonly cold-induced paraesthesiae and jaw or throat tightness, were reported by all patients treated with oxaliplatin (n = 22) and none of those treated with carboplatin plus paclitaxel or cisplatin (n = 6).ConclusionsAbnormal spontaneous high frequency motor fibre activity is a sensitive and specific endpoint of acute oxaliplatin-induced motor nerve hyperexcitability, detectable on EMG on days 2 to 4 post-treatment. Objective EMG assessment of motor nerve excitability could compliment patient-reported symptomatic endpoints of acute oxaliplatin-induced neurotoxicity in future studies.

Neuropatia Periférica em Pacientes com Câncer Colorretal em Tratamento com Oxaliplatina

“…Em um deles 14 , foi relatada a ocorrência deste sintoma em 96% dos indivíduos, enquanto, em outra pesquisa 15 16 com 135 pacientes com câncer de cólon e reto, que relatava a ocorrência de disestesia distal em 68 indivídu-os, sendo que 9 deles apresentavam ainda disestesia e/ou parestesia na região oral e perioral e 7 evoluíram também com disestesia laringofaríngea. Outras pesquisas 8,17 citaram também a presença desses sintomas na face e na faringe. Em uma delas 17 , foi observado que, dos 18 pacientes tratados com a referida droga, 13 apresentaram disestesia distal, perioral e laringofaríngea.…”

“…Em uma delas 17 , foi observado que, dos 18 pacientes tratados com a referida droga, 13 apresentaram disestesia distal, perioral e laringofaríngea. Em outra pesquisa 8 , da mesma forma, foi observada a presença de disestesia em faringe, relatada pelos pacientes como desconforto respiratório. A maioria dos autores concorda que a fisiopatologia desses sintomas sensitivos ainda não está completamente esclarecida, mas, provavelmente, esses se devem aos efeitos neurotóxicos do acúmulo da oxaliplatina nas células dos gânglios sensitivos dorsais, o que provoca mudanças morfológicas no corpo celular, e pode resultar em axonopatia dos nervos periféricos, especialmente nas fibras largas mielinizadas, responsáveis pela condução nervosa sensorial 4,18,19 .…”

“…A prevalência de neuropatia periférica relacionada ao uso de agentes quimioterápicos vem aumentando devido ao avanço na terapia adjuvante pós-operatória, que proporcionou uma maior sobrevida para os pacientes com esta patologia 1,2 . Recentemente, a adição de oxaliplatina aos regimes já utilizados como primeira linha de tratamento tem se destacado, tanto pela sua eficácia, quanto pela neurotoxicidade que acarreta, e apresenta, como uma das principais complicações, a neuropatia periférica aguda ou crônica 2,3,[6][7][8][9] .…”

“…Os pacientes submetidos a esquemas de quimioterapia contendo oxaliplatina também podem apresentar manifestações neurológicas agudas 1,[4][5][6][7][8]9,12 . Estas iniciam durante a infusão, dentro de minutos ou horas, ou mesmo um a dois dias após a administração, apresentando resolução espontânea em poucos dias 1,3,6,9,10,13 .…”

“…Os sinais e sintomas podem incluir disestesia, hipoestesia e parestesia induzidas pelo frio, os quais geralmente acometem mãos e pés, mas podem ocorrer também ao redor da boca e laringofaringe 4 . Outras disfunções sensitivas e motoras também são relatadas, tais como diplopia, rigidez mandibular, cãibra ou espasmo muscular, fraqueza generalizada, neuromiotonia e outros sinais de hiperexcitabilidade de nervos periféricos 1,4,5,[8][9][10] . Este quadro de desconforto representa uma das principais queixas dos pacientes em acompanhamento para neoplasia colorretal na clínica oncológica, interferindo em suas atividades de vida diária, com consequente perda de qualidade de vida.…”