Piracicaba 2017 DEDICATÓRIA À Deus. À minha esposa Ana Claudia e aos meus filhos Lara e Murilo, que simplificam para mim, com o amor, a complexidade que é o mundo.Ao meu pai, João Cesar Barbieri Bedran de Castro, que me entusiasmou a continuar a fazer o curso de Direito, quando fui comunicado de que a minha matrícula seria cancelada, caso não voltasse a frequentar o curso.À minha mãe, Maria Tereza Barbieri Bedran de Castro (in memoriam), que me perguntou em nossa última conversa, há 20 anos atrás, o que eu faria com a formação em Direito e Odontologia.
AGRADECIMENTOSÀ Faculdade de Odontologia de Piracicaba -UNICAMP, que reverte em ensino, pesquisa e extensão de excelência o dinheiro investido pelo povo bandeirante.Aos Professores Doutores Eduardo Daruge Júnior e Luiz Francesquini Júnior, que me conferiram a oportunidade de realizar antigo sonho.A todos professores, colegas e funcionários da pós-graduação pela convivência e aprendizado.A todos desconhecidos, cujas ossadas tornaram possível este trabalho.
RESUMOA identidade de um indivíduo pode ser observada sob os critérios: físico, funcional ou psicológico. A Antropologia Forense tem a finalidade de promover o estudo da identidade sob o critério físico, ou seja, a identificação do sexo, idade, estatura e ancestralidade. Tal atribuição, exercida cotidianamente por peritos, tem relevante importância, pois auxilia na estabilização das relações sociais, tanto no patamar cível, como no criminal. A identificação post-mortem do sexo parte do paradigma, sustentado por diversos trabalhos científicos lastreados em metodologia quantitativa, da diferença do esqueleto masculino, em relação ao feminino, sendo aquele, em geral, maior e mais pesado que este. Esse dimorfismo sexual do esqueleto humano, mensurável em antropometria óssea, consiste em método objetivo a permitir a identificação post mortem do sexo. O presente estudo foi realizado em 196 ossadas (110 masculinas e 86 femininas), originárias das etnias leucoderma e faioderma, com idade à época do óbito entre 18 e 100 anos, pertencentes ao acervo do Museu de Antropometria -Professor Dr. Eduardo Daruge, da Faculdade de Odontologia de Piracicaba -Unicamp, tendo-se procedido à medição de distâncias lineares nos seguintes ossos: mandíbula, atlas (primeira vértebra cervical) e sacro. Na mandíbula mediram-se as distâncias referentes aos seguintes pontos anatômicos: Gônio -Gônio, Gônio -Gnatio (lado direito), Gônio -Pogônio (lado direito), Korônio -Gônio (lado direito), bem como a largura do ramo direito (distância anteroposterior). No atlas, bem como no forame vertebral desse osso, mediram-se as distâncias: transversal e anteroposterior. No sacro, a sua largura e as distâncias transversal e anteroposterior de sua primeira vértebra. Com exceção da largura do sacro, todas as outras medidas apresentaram diferença estatística relevante entre os sexos. Utilizando-se as medidas: Korônio -Gônio, Gônio -Gônio, distância transversal do atlas, largura superior do sacro, distância transversal da primeira vértebra do sacro e largura do ra...