“…Independentemente de qual das atividades geradoras de resíduo (ensino ou pesquisa) serão abordadas, um programa de gerenciamento deve sempre adotar a regra da responsabilidade objetiva, ou seja, quem gerou o resíduo é responsável pelo mesmo, e praticar sempre a seguinte hierarquia de atividades: 1-Prevenção na geração de resíduos (perigosos ou não) 2-Minimizar a proporção de resíduos perigosos que são inevitavelmente gerados 3-Segregar e concentrar correntes de resíduos de modo a tornar viável e economicamente possível a atividade gerenciadora 4-Reuso interno ou externo 5-Reciclar o componente material ou energético do resíduo 6-Manter todo resíduo produzido na sua forma mais passível de tratamento 7-Tratar e dispor o resíduo de maneira segura Estas atitudes podem ser facilmente traduzidas para a rotina de funcionamento da unidade geradora de várias maneiras. Por exemplo, há certos tipos de reagentes, tais como Hg 2+ , Pb 2+ , Cd 2+ , H 2 S, benzeno, formalina, que por serem altamente impactantes e tóxicos, devem se evitados, o que é quase sempre possível nas aulas de laboratório por simples substituição de um experimento [4][5][6] . A prevenção aqui exemplificada tem, portanto, uma faceta pedagógica importante, e deve, neste contexto, ser explorada na sua plenitude pelos docentes envolvidos tanto com o ensino como com a pesquisa.…”