Conflitos de interesse: nada a declarar.
ResumoObjetivo: Identificar na literatura as gerontecnologias Internet das Coisas desenvolvidas para prevenção de acidentes por quedas em idosos.Métodos: Revisão integrativa, realizada de janeiro a maio de 2020. Foram critérios de inclusão artigos, sem restrição de período ou idioma com indivíduos de 60 anos ou mais, que abordem a utilização de gerontecnologia Internet das Coisas para prevenção de quedas. Excluíram-se artigos duplicados. A busca foi realizada pela estratégia PIE (População, Intervenção, Efeito/Avaliação), resultando na pergunta: "Quais as gerontecnologias Internet das Coisas desenvolvidas para prevenção de acidentes por quedas em idosos disponíveis na literatura?". Foi realizada nas bases de dados MEDLINE/PubMed, LILACS, CINAHL, Scopus e Web of Science. Identificaram-se ano, tipo de estudo, país, profissionais envolvidos, desfecho, local de desenvolvimento e classificação em gerontecnologia Internet das Coisas e protótipos.Resultados: Identificaram-se 23 gerontecnologias Internet das Coisas. Os anos de 2018 e 2019 apresentaram maiores números de publicações. Ocorreu predominância de estudos descritivos, por profissionais da ciência da computação e engenheiros e desenvolvidos na Europa, Ásia, América do Norte e Oceania. Encontraram-se oito gerontecnologias Internet das Coisas e 15 protótipos, sendo sete sensores, cinco dispositivos, três jogos sérios e sistemas, dois robôs e um exergames, realidade virtual e aplicativo. A maioria das gerontecnologias buscava melhora da mobilidade e equilíbrio, sendo cinco desenvolvidas em ambiente hospitalar e domiciliar, respectivamente.Conclusão: As gerontecnologias Internet das Coisas podem ser utilizadas como recursos para auxiliar na prevenção de quedas e no fortalecimento da capacidade funcional. Todavia, fazem-se necessárias pesquisas futuras para analisar a eficácia deste tipo de tecnologia para prevenção de quedas em idosos.