A inoculação com bactérias do gênero Bradyrhizobium, ocasiona na rizosfera a formação estruturas especializadas na fixação biológica de nitrogênio, sendo descartada a aplicação na cultura da soja, uma vez que a relação simbiótica consegue suprir suas necessidades. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência da inoculação bem como de níveis de nitrogênio em cobertura no crescimento, desenvolvimento e produtividade da soja. O experimento foi realizado na área experimental da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – Unidade Universitária de Aquidauana. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial 4x4, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação entre inoculantes (Bradyrhizobium japonicum; Azospirillum brasilense; B. japonicum + A. brasilense; Controle sem inoculação) e quatro níveis de nitrogênio em cobertura na soja (0; 50; 100; 150 kg ha-1). A inoculação foi realizada antes da semeadura, já a aplicação do nitrogênio foi realizada no estádio V8, para tal, utilizou-se sulfato de amônio como fonte. Foram avaliados: população final de plantas, altura da planta, altura de inserção da primeira vagem, diâmetro do caule, número de vagens por planta, número de grãos por vagem, produtividade de grãos, massa de 1000 grãos. A inoculação de sementes de soja usando isoladamente ou em conjunto não interfere no desenvolvimento e produtividade de grãos da cultura da soja, assim o uso de nitrogênio mineral em cobertura é dispensável, pois não reflete em incrementos na produtividade de grãos da soja.