“…Dificultando ainda mais, em geral, menos de 0,01 % dos protótipos de compostos bioativos sintetizados nos laboratórios têm sucesso nas etapas préclínicas, que compreendem os ensaios biológicos in vitro realizados após a etapa de síntese, purificação e caracterização. [1][2][3][4][5] Dentro deste contexto, sintetizar compostos contendo um núcleo 1,2,3-triazólico em sua estrutura molecular (1-13) é uma estratégia eficiente e amplamente explorada [6][7][8][9][10][11][12][13][14][15][16][17][18][19][20][21][22][23][24][25] para obtenção de novas moléculas com variadas atividades biológicas, como: antiviral [26][27][28][29] , antídoto 30,31 , antiinflamatória 32 , antibacteriana 33 , antitumoral 34,35 e antimicrobiana 36 (Figura 2). Dentre as vantagens de se incorporar este heterociclo, de origem estritamente sintética, na estrutura molecular do produto planejado destacam-se: (i) podem interagir com diferentes receptores biológicos através de ligações de hidrogênio e/ou interações hidrofóbicas do tipo π-stacking com resíduos de aminoácidos como a fenilalanina; (ii) podem atuar como elos de união entre duas moléculas (linkers), possibilitando a obtenção de compostos híbridos; (iii) podem ser introduzidos na estrutura molecular de um composto como um bioisóstero, por exemplo, na substituição de uma função amida, a fim de evitar reações de hidrólise.…”