A displasia do desenvolvimento do quadril é uma patologia que afeta crianças em todo o mundo. Embora seja solucionada de maneira espontânea na maioria dos casos durante as primeiras semanas de vida, a manutenção dessa condição pode ocasionar sérios problemas ao longo do tempo. A incidência está relacionada à etnia e ao sexo, sendo mais comum na população caucasiana, nativos americanos e no sexo feminino. Pesquisas mostram que essa doença possui fortes fatores genéticos, como mutações dos genes CX3CR1, IL-6, PAPPA2, além de fatores ambientais e hormonais relacionados à sua patogênese. O diagnóstico da DDQ é feito, principalmente, por meio de exames físicos e sinais semiológicos, como o sinal de Barlow e Ortolani, positivos. No entanto, pode-se utilizar exames de imagens, em especial a ultrassonografia, nos primeiros 6 meses, e, posteriormente, a radiografia, para auxiliar no diagnóstico da DDQ. Por fim, a taxa de sucesso no tratamento dessa patologia tem demonstrado relação com o início precoce do manejo desses pacientes, sendo utilizados para pacientes menores de 6 meses o arnês Pavlik e, após esse período, caso não haja melhora, pode-se realizar a redução fechada ou aberta desse paciente.