Objective: To evaluate functional ability of older people with human immunodeficiency virus/acquired immunodeficiency syndrome (HIV/AIDS). Methods: This cross-sectional study using observational epidemiological inquiry collected data through interviews and from medical record of 142 older people with HIV/AIDS age 60 to 81 years. Participants were evaluated for cognitive functionality, mental health and activities of daily living domains. We conducted absolute and relative analyses of continuous variables and associations of independent variables. Results: Among the study participants, 82.39% had AIDS, 35.2% had more than 9 years of formal education, and 35% were still using cannabis. HIV was transmitted during heterosexual intercourse in 71.7% of participants and through sex with multiple partners in 70.3%. Adherence to antiretroviral therapy was satisfactory. Functional loss was significant among those age 70 years or older from both sexes. Conclusion: Functional loss of older people with HIV/AIDS did not differ from results found in the literature among the HIV-negative aging population.
ResumoObjetivo: Avaliar a capacidade funcional de idosos com síndrome de imunodeficiência adquirida (HIV/AIDS). Métodos: Estudo transversal com inquérito epidemiológico observacional com a coleta de dados realizada através de entrevistas e fonte documental de 142 idosos portadores do vírus da imunodeficiência humana, entre 60 e 81 anos de idade, avaliados pelos domínios de funcionalidade cognitiva, saúde mental e Atividades da Vida Diária. Foram realizadas análise absoluta e relativa das variáveis contínuas, além da associação das variáveis independentes. Resultados: Viviam com AIDS 82,39% dos idosos da amostra; 35,2% deles tinham mais de 9 anos de estudo e 35% usavam maconha. Dentre eles, 71,7% se contaminaram em relações heterossexuais e 70,3% em relações com múltiplos parceiros. Constatou-se satisfatória a adesão à terapia antirretroviral. Foi significativa a perda funcional naqueles com 70 anos ou mais de idade de ambos os sexos. Conclusão: As perdas funcionais dos idosos portadores não foram diferentes das verificadas em outros estudos com população idosa não portadora.