A partir de dezembro de 2019, uma nova pandemia assolou o mundo. O agente responsável pela nova doença é a síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2). Incessantemente, iniciou-se uma corrida contra o tempo para identificar e decodificar o genoma do coronavírus 2019 (COVID-19), com o intuito de aperfeiçoar seu diagnóstico. Por ser um problema de saúde, o laboratório de análises clínicas passou a ser peça chave no diagnóstico pois está presente na grande maioria das cidades brasileiras. Diante disso, o objetivo dessa revisão de literatura foi demonstrar quais tipos de testes de diagnósticos são passíveis de serem executados pelo laboratório de análises clínicas. A metodologia empregada foi a pesquisa bibliográfica a partir de fontes secundárias, onde empregou a base de dados ScienceDirect e Pubmed. O levantamento mostrou que o diagnóstico da COVID-19 pode ser baseado em: biomarcadores correlacionados ao próprio vírus (material genético), sendo que o teste padrão ouro é o ensaio da reação em cadeia da transcrição da polimerase reversa em tempo real (RT-PCR); em moléculas provenientes da resposta imunológica contra os antígenos virais (produção de anticorpos) por meio de testes sorológicos (imunoensaios enzimáticos, de micropartículas quimioluminescentes, de fluorescência e de fluxo lateral) e, em alterações na concentração de biomarcadores de órgãos afetados pelo vírus (marcadores inflamatórios, de funções renais e hepáticas, etc.). Assim, perante o crescente número de casos e o surgimento de novas variantes, é de extrema importância difundir conhecimentos e enfatizar a importância dos laboratórios clínicos no cotidiano das comunidades, frente a uma pandemia.