“…Nos casos descritos da enfermidade no Brasil, em geral, estão relatados os achados clínico-patológicos e aspectos do diagnóstico laboratorial, porém, as informações epidemiológicas não estão detalhadamente apresentadas. A partir das informações disponíveis, nota-se que bovinos leiteiros são os mais afetados; há descrições nesta espécie nas cinco regiões do país: na região nordeste, nos estados de Pernambuco (Mota et al 2007) e Paraíba (Oliveira et al 2008, Mota et al 2009); na região sudeste nos estados do Rio de Janeiro (Dupont 1915, Santos e Silva 1956, Dacorso et al 1960, Silva & Pizelli 1961, Ferreira et al 2003, Ristow et al 2007, São Paulo (Fonseca et al 2000) e Minas Gerais (Nakajima et al 1991, Carvalho 2008; na região Sul, em Santa Catarina (Portugal et al 1979), Rio Grande do Sul (Ramos et al 1986, Driemeier et al 1999, Gomes et al 2002; na região centroeste, nos estados de Mato Grosso do Sul (Riveira 1996) e Goiás (Cunha et al 2003, Acypreste et al 2005 e na região norte, no estado do Pará (Silva 2005). Na espé-cie bubalina, apesar de ser considerado menos susceptível à infecção pelo Map em relação aos bovinos (Sivakumar et al 2006), foram relatados, até o momento, casos clínicos de paratuberculose em duas regiões do país; o primeiro caso foi descrito na região nordeste, estado de Pernambuco por Mota et al (2010), em seguida por Barbosa et al (2010) no estado de Maranhão.…”