“…A forma congênita é extremamente rara e resulta de um defeito na diferenciação vascular embrionária ou do desenvolvimento prematuro de um plexo capilar, levando a múltiplas conexões anormais entre artérias e veias . Entretanto, as MAV são adquiridas após lesão do tecido uterino e resultam de doença trofoblástica, trauma pélvi-co, abortamento, dilatação e curetagem, cesárea, endometriose, infecção uterina, neoplasia cervical ou endometrial e exposição ao dietiletilbestrol (1,(5)(6)(7)(8)(9)(10)(11) . A grande incidência de fístula arteriovenosa uterina tem sido relatada após surgimento quimioterápico de doença trofoblástica (3,10,12-15) .…”